Um procedimento cada vez mais popular nos últimos anos é a ninfoplastia, também denominada labioplastia ou cirurgia íntima feminina. No entanto, informações imprecisas e concepções errôneas têm levado a dúvidas e inquietações entre as mulheres interessadas nesse tipo de intervenção. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil lidera com 21 mil cirurgias plásticas anuais, e entre elas está a ninfoplastia, tornando-se uma tendência em cirurgia íntima.
Personalidades como Maíra Cardi, Gretchen e recentemente Déa Lúcia, mãe do ator Paulo Gustavo, já admitiram ter realizado o procedimento, também chamado de harmonização íntima, Dra. Vanessa Hildebrand, Médica e referência em medicina estética e íntima, destaca que a ninfoplastia não só oferece benefícios estéticos, mas também funcionais.
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“A cirurgia visa a redução dos pequenos lábios vaginais (lábios internos) ou correção de possíveis assimetrias. Realizada de forma minimamente invasiva, ocorre em ambiente ambulatorial, sendo feita com tecnologias de alta frequência ou laser.”
Introduz a médica.
De acordo com a Dra. Vanessa Hildebrand, houve um aumento significativo na procura por essa cirurgia após a pandemia. “Esse aumento não se limita à questão estética, mas também é motivado por sintomas funcionais, como candidíase recorrente, desconforto ao vestir certos tipos de lingerie, praticar certos esportes e durante a relação sexual. A idade mínima recomendada para a ninfoplastia é 18 anos, ou mediante encaminhamento médico.” Comenta Dra Vanessa Hildebrand.
“Embora mulheres de diversas idades busquem essa intervenção, a maioria procura o procedimento após os 30 anos, especialmente após a gravidez, quando as mudanças no corpo se tornam mais evidentes.” Explica a médica.
Entre os principais benefícios, a cirurgiã destaca o bem-estar físico e emocional, o empoderamento feminino na esfera sexual, a redução do desconforto ao praticar esportes e a diminuição da candidíase recorrente. “É crucial compreender as motivações para realizar essa cirurgia e buscar acompanhamento profissional especializado, pois, embora o procedimento cirúrgico em si tenha poucos riscos, os principais se manifestam no período pós-operatório.” Finaliza Dra. Vanessa Hildebrand, salientando que pacientes podem enfrentar complicações por não seguir as devidas restrições pós-cirúrgicas, como abertura dos pontos ou sangramentos devido à falta de repouso adequado.