Tina Turner, morreu, nesta quarta-feira, 24, aos 83 anos e deixa sua marca como uma das maiores estrelas do rock no mundo. Acumulou prêmios, vendeu milhões de discos em sua biografia “Tina Turner: Minha história de amor”, a artista relata o inferno que viveu ao lado do ex-marido, o guitarrista Ike Turner, de quem sofreu todo tipo de violência.
A autobiografia da cantora chegou ao Brasil em 2019 e o livro relata um drama pessoal difícil de descrever. Em um livro lançado em 1986, a estrela do rock revelou os abusos que sofria do ex-marido, de quem foi parceira na música por 16 anos.
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O filme inspirado em seus relatos causou grande impacto e a própria artista nunca consegui assistir: “Meus sentimos por Ike eram dolorosos e não resolvidos quando o filme foi lançado”. Tina sempre teve uma vida difícil, sofreu humilhações quando ainda era criança, sofreu também a suposta falta de inteligência, cresceu vendo a mãe sendo agredida pelo pai, foi abusada aos 13 anos e ao lado do ex-marido passou por situações que ninguém imaginava, como a noite no bordel horas após se casarem.
Em cima do palco, Tina sorria e cantava, apesar das inúmeras marcas de agressão, consequência da violência doméstica e do sofrimento ao lado de um home viciado em cocaína e que mantinha diversos relacionamentos paralelos. A vida era tão infeliz que Tina tentou o suicídio em 1968 e após várias tentativas fracassadas, conseguiu fugir de casa e se viu livre de Ike 1976 que faleceu em 2007.
Tina deixa um legado digno de muito orgulho, vendeu 200 milhões de discos e recebeu 12 prêmios Grammy. Sua trajetória será sempre lembrada e sua força como mulher uma eterna inspiração.
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