LGBTQIA+

Influenciador cria projeto de dança e diz incentivar pessoas trans

Publicado em 11/05/2023
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Dante Olivier é ator e idealizou as coreografias para as redes sociais, mas confessa sentir falta de estar no palco. Nas redes sociais, Dante Olivier mostra várias facetas de si próprio. Ator e dançarino, ele se considera um “multiartista”. Prova disso é seu novo projeto, intitulado Magic Man, voltado para covers das músicas do cantor Jackson Wang. Entretanto, esse é um trabalho especial também por outro motivo: 90% da equipe e todo o corpo de balé é composto por homens trans, mulheres trans ou pessoas não binárias. Essa foi uma preocupação do artista, que pretende fomentar esse mercado: “É importante que eles tenham as mesmas oportunidades que qualquer outra pessoa tem”.

“Como o projeto está completamente ligado ao novo álbum do Jackson, escolhemos intitulá-lo com o mesmo nome. Até mesmo porque a ideia surgiu basicamente quando ele anunciou os shows da turnê aqui no Brasil, mas explorar esse conteúdo sempre foi um sonho desde que comecei no k-pop, há quase dez anos e, agora, surgiu a oportunidade. Enquanto performer, sinto que estou realizando um desejo antigo”, revela.

Fã do cantor, Dante diz que esta também é uma homenagem a ele: “Fiquei muito feliz quando tive a ideia, conversei com a minha produtora, Jéssica Kian, e ela estava pensando na mesma coisa. A partir daí, nos organizamos para tudo sair como estávamos imaginando, mas o resultado ficou muito melhor, já que pude contar com a Eduarda Kona Zion, coreógrafa da Danny Bond, e ela ajudou a montar o cast de dançarines”, conta. “A ideia é lançar três vídeos com as performances, onde o primeiro irá representar personagens masculinos, no segundo terão personagens femininos e, no último, estaremos todes juntes”, detalha. Apesar da separação dos grupos estar dividida dessa forma, ele reforça que essa não foi uma imposição: “Optamos por não colocar nesse lugar de ‘tem que ser um homem’ ou ‘tem que ser uma mulher’. Respeitar a identidade de gênero de quem não se enquadra nesse padrão também foi um ponto de atenção para nós”, assume.

Compartilhando seu dia a dia com mais de 1.5 milhão de seguidores, ele reforça que apesar do projeto ser voltado para as redes sociais, não descarta a possibilidade de ampliar: “Sinto falta de performar em palcos, então, seria incrível expandir e, se possível, também em um lugar social, que é muito importante para mim”, diz. “No projeto ‘Magic Man’, contamos com a parceria da Transmuta, que é uma produtora composta por uma equipe trans, e a captação das imagens foi feita pelo Rafa Tayslan. E é essa a minha intenção: criar uma rede de apoio e fomento aos profissionais trans que são incríveis, mas não tem o mesmo espaço que as pessoas cis”, finaliza.

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