O caso conhecido como golpe do Pix, envolvendo funcionários da Record TV Itapoan (Bahia), ganhou novos desdobramentos. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, até o presente momento 13 pessoas são alvos na operação. Uma delas, inclusive, possui uma arma e um registrou de colecionador do objeto. O Exército apura a legalidade da licença.
Investigações
- Uma entrevista coletiva foi realizada pelo delegado Charles Leão, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), na manhã desta quarta-feira (12).
- 13 pessoas são investigadas no caso do golpe do Pix da Record TV Itapon. Na operação, a polícia apreendeu 3 aparelhos celulares e uma pistola calibre 9mm.
- O crime é classificado como estelionato por meio virtual e ao menos 11 casos de desvio de doações estão sendo apurados, através de análises de prints de mensagens, imagens, documentos e movimentações bancárias.
- As investigações tiveram início no dia 14 de março, mas indícios dão conta de que o esquema estava sendo praticado desde novembro do ano passado.
- Desde o início das apurações, 27 pessoas já prestaram depoimento, dentre elas funcionários e jornalistas da emissora, como o apresentador José Eduardo Bocão.
O que aconteceu?
- O caso do golpe do Pix ganhou notoriedade no dia 10 de março, após denúncias internas na Record TV Itapoan. Nele, parte das doações para pessoas com vulnerabilidade social, feitas a partir de reportagens exibidas no Balanço Geral BA, eram desviadas. O jornalístico exibia uma chave Pix para as transferências, porém o conta que recebia as doações não era da pessoa alvo, ou da emissora, e sim de um terceiro.
- A denúncia provocou reuniões de emergência no canal e também na direção de São Paulo. O repórter Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira, apontados como suspeitos nas investigações, foram demitidos. Ambos negam as acusações.