Rodrigo Constantino e Zoe Martinez são demitidos oficialmente da Jovem Pan

A emissora vem tentando mudar seu quadro de funcionários após ser investigada por veiculação de notícias falsas

Publicado em 16/01/2023
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A Jovem Pan deu mais uma passo em sua tentativa de reformular seu quadro de funcionários. Desta vez, a emissora decidiu demitir alguns nomes bastantes conhecidos como Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martinez, depois de terem sido afastados na semana passada. Atualmente, o canal vem sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por divulgar informações falsas e incentivar os atos golpistas. 

De acordo com a Folha de S. Paulo, a assessoria da emissora confirmou a informação sobre o fim do contrato dos jornalistas. No entanto, ainda não se sabe se novos nomes serão desligados ou contratados. As medidas começaram a ser tomadas após uma orientação do Conselho. O motivo seria evitar ainda mais problemas com o Poder Judiciário e acabar recebendo uma punição grave, como a perda da concessão. 

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Há dois dias, o MPF abriu uma investigação contra a Jovem Pan e está investigando uma possível veiculação de notícias falsas, estímulo a ataques antidemocráticos e comentários abusivos feitos pelos jornalistas do canal. Além disso, será averiguado se a emissora foi responsável por inflar ainda mais os ânimos dos vândalos que participaram da depredação da sede dos três poderes, que ocorreu em Brasília no início deste mês. 

Segundo a Procuradoria, três comentaristas são citados nominalmente, sendo eles Alexandre Garcia, Paulo Figueiredo e Fernando Capez. Para o MPF, eles “minimizaram o teor da ruptura institucional dos atos e tentaram justificar as motivações dos criminosos que invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes”. Em nota enviada à imprensa, eles afirmam que: “O foco da investigação será a veiculação de notícias falsas e comentários abusivos pela emissora, sobretudo contra os Poderes constituídos e a organização dos processos democráticos do país”, informou o comunicado. 

Além disso, o inquérito justifica que os conteúdos veiculados na emissora, podem abalar a confiança do público nas instituições. “Numerosos conteúdos desinformativos, entre reportagens, debates ao vivo e comentários no formato de coluna e opinião têm potencial para minar a confiança dos cidadãos na idoneidade das instituições judiciárias brasileiras e na higidez dos processos democráticos por elas conduzidos”, disse o procurador regional dos Direitos do Cidadão adjunto em São Paulo, Yuri Corrêa da Luz.

Ainda no mesmo dia do anúncio da investigação, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o presidente do grupo, que é conhecido como o Tutinha, também foi afastado do cargo. Porém, ele ainda continua no Conselho de Administração da emissora e segue sendo o acionista majoritário da empresa. No momento, quem está ocupando o cargo é Roberto Alves de Araújo, que já trabalha no veículo desde 2013. 

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