O jejum intermitente é um método de alimentação que intercala alguns períodos de jejum e períodos de alimentação, podendo ser aliado a estratégias para controle de peso corporal, pensando, principalmente, no emagrecimento. Porém, de acordo com o Doutor Matheus Azevedo, é importante que seja feito da forma correta para cada pessoa.
“Deve ser adequado ao perfil, organismo e hábitos de cada pessoa poderá ser definido juntamente com um profissional qualificado. Estudos têm demonstrado benefícios decorrentes do jejum intermitente tanto à saúde física quanto mental”, explica Matheus. E o período desses jejuns pode variar de 12 a 24 horas.
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Ele pode ser feito diariamente ou somente em alguns dias da semana. “Definir os parâmetros vai depender da adaptação e também do histórico de saúde de cada paciente”, afirma. E é importante ficar atento, porque nem todo mundo pode fazer o jejum intermitente. Ao contrário do que muitos pensam, o método não é indicado para todas as pessoas e pode trazer problemas quando feito sem a orientação adequada de um profissional.
“O ideal é que seja utilizado como equilíbrio e busca pela melhora da qualidade de vida”, conta. E há contraindicações para o jejum intermitente: gestantes e lactantes, gestantes, idosos, crianças, imunossuprimidos. Além de, claro, indicar perigo caso não tenha acompanhamento médico. “Quando não há acompanhamento médico e do nutricionista durante o início da prática. Primeiro deve ser avaliado se de fato pode ser realizado, um plano alimentar que encaixe junto a estratégia. Realizar exames para verificar o estado metabólico e nutricional”, completa o Doutor.
Mas existem, também, inúmeros benefícios para essa prática, como melhora da qualidade do sono, menos variações de humor, diminuição da resistência à insulina aumento do rendimento físico e mental, regula a ansiedade, regulação da produção hormonal, redução do risco de desenvolver doenças cardiovasculares e neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson, bem como prevenir câncer. “Além disso, pode contribuir para reduzir o risco de doenças crônicas, particularmente ligadas ao sobrepeso e sedentarismo, tais como diabete tipo 2 e obesidade e, também, as ligadas ao intestino (doença de Crohn, celíacos, SII)”, finaliza.