Nany People x LGBTQ+

Nany People dá sua opinião sobre a comunidade LGBTQIA+: “Eu não acredito nisso”

A humorista não concorda com a comunidade?

Publicado em 12/07/2023
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Na noite da última segunda-feira (10), a atriz Nany People participou do talk show De Cara com Douglas Nobre, apresentado pelo cantor Douglas Nobre no Youtube. A humorista divulgou seu primeiro longa como protagonista “Um Dia 5 Estrelas”, que está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil. O filme mostra a história de Pedro Paulo (Estevam Nabote), um rapaz que decide colocar o seu carro, um Opala anos 70 na rua e trabalhar como motorista de aplicativo para poder pagar pela festa de aniversário de 60 anos da mãe (Nany People). O que ele não contava era com os diversos passageiros que acabaram colocando seu dia de pernas para o ar!

Antes de Douglas comentar sobre o filme, ele questionou o que o mês do orgulho LGBTQIA+ representa para Nany, pois durante todo mês de junho o apresentador recebeu diversos convidados no canal que defendem essa bandeira, como: Marco Pigossi, Nanda Costa e vários outros. A artista se mostrou contrária ao movimento em sua resposta: “Querido, eu sou de uma geração que não tem essa militância, porque uma pessoa como eu, que não era dado o direito de ser como eu sou, que não tinha prenome pra isso, tinha um outro nome, a gente era totalmente extraviada, a verdade era essa. Então eu acho que nossa luta, o nosso orgulho é todo dia, é todo ano, é todo momento, é toda situação, é toda ação, é toda atitude. A vida de uma trans e o ato de ir na padaria comprar um pão, é um ato político”, iniciou.

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A humorista seguiu desabafando sobre o “orgulho” e disse se sentir privilegiada em ter tido uma mãe que a entendeu já muito pequena. “Ela me protegeu, me encorajou, me empoderou e me aculturou. Eu acho que minha formação cultural faz, e fez e fará total diferença em todas as atitudes da minha vida. Até em não cantar coro, que muitas vezes o tal do movimento reza que eu reze e eu não acredito nisso”, revelou Nany People, que falou sobre a dificuldade em ser artista, por conta dos altos e baixos da carreira. “Eu ainda optei depois em ser mulher trans, viver de arte, então se fosse para ser alvo, eu seria alvo o tempo todo, até do próprio metiê que tanto vangloria e pede por respeito”, disse a artista, que concluiu dizendo que não dá pra ditar normas, como se fosse as únicas possíveis.

Confira o bate papo na íntegra:

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