O ator Ney Latorraca faleceu nesta quinta-feira (26), aos 80 anos, no Rio de Janeiro. Internado desde o último dia 20 na Clínica São Vicente, na Gávea, ele enfrentava complicações decorrentes de um câncer de próstata e morreu em razão de uma sepse pulmonar. Um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira, Ney construiu uma carreira marcante em novelas, séries e programas humorísticos, consolidando-se como uma referência na arte cênica nacional.
Ao longo da vida, Ney enfrentou desafios pessoais e profissionais, como relatou em depoimentos. “Ator já nasce ator. Desde pequeno, eu tinha que representar para sobreviver. Sempre fui uma criança diferente”, afirmou ao Memória Globo. Em 2012, passou por um grave problema de saúde, ficando internado por quase 50 dias após complicações de uma cirurgia. A experiência o levou a antecipar seu testamento, destinando sua herança a projetos sociais e instituições ligadas ao teatro.
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Conhecido por papéis icônicos como o vampiro Vlad, de Vamp (1991), e Barbosa, do humorístico TV Pirata (1988), Ney também brilhou em Da Cor do Pecado e na novela Escalada (1975), sua estreia na TV Globo. Ele assinou contrato vitalício com a emissora, um gesto raro em tempos de mudanças no modelo de vínculo. Apesar do sucesso, Ney manteve uma vida discreta ao lado do marido, Edi Botelho, com quem era casado há 29 anos.
Com uma carreira que atravessou décadas, Ney Latorraca marcou a história da televisão brasileira. Seus personagens carismáticos e talentosos são lembrados como referências no meio artístico. A ausência do ator deixa uma lacuna na dramaturgia nacional, mas seu legado permanece vivo nos palcos, nas telas e na memória dos fãs que o acompanharam por gerações.
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