O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) aceitou uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra a atriz Cássia Kis, tornando-a ré por homofobia. A ação se refere a comentários feitos pela ex-atriz da Globo em uma entrevista à jornalista Leda Nagle, em 2022, com falas consideradas preconceituosas contra pessoas transexuais. Caso seja condenada, a artista poderá pagar uma multa de até R$ 1 milhão, segundo os documentos do processo.
A queixa-crime foi apresentada pelo coletivo Antra (Articulação Nacional dos Transgêneros) e pelo ator José de Abreu, pai de uma mulher trans. As declarações controversas ocorreram em outubro de 2022, quando Cássia Kis estava no ar na novela Travessia, da Globo. Na entrevista, ela afirmou que relações homoafetivas estariam “destruindo a família” e fez críticas à presença da “ideologia de gênero” nas escolas.
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A atriz mencionou, sem fornecer provas, que crianças de 6 e 7 anos estariam se beijando em espaços escolares que chamou de “beijódromos“. “O que está por trás disso? Destruir a família, sem dúvida nenhuma. E não só. Destruir a vida humana, na verdade, porque que eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho”, declarou, gerando repercussão negativa.
Além deste processo, Cássia Kis enfrenta outra ação judicial por homofobia, movida pelo Grupo Arco-Íris, uma ONG que defende os direitos da população LGBTQIA+. A organização solicita uma indenização de R$ 250 mil, destinada a programas de combate à LGBTfobia no meio cultural. A Justiça Federal aceitou apenas uma das três sugestões de ação civil pública feitas em 2022, que será analisada pelo juiz Mauro Luis Rocha Lopes.
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