Como manter a saúde em dia no inverno? Saiba 7 dicas importantes

O inverno chegou na última semana no Brasil e com ele volta os temidos sintomas por diversos brasileiros; nariz escorrendo, garganta doendo, aquela moleza no corpo… não é? E se a gente contasse que é possível evitar esse tipo de sintomas ou, pelo menos, diminuir a gravidade deles? De acordo com especialistas, é possível. Com os devidos cuidados no inverno, é possível passar uma temporada com muito mais saúde.

As doenças oportunistas das estações frias ocorrem por uma série de razões, como a queda da umidade do ar e das temperaturas em geral. No entanto, esse cenário também tem muito a ver com a nossa imunidade. No inverno, é comum ficarmos mais doentes. Isso se deve, principalmente, a dois fatores: o ressecamento do ar e as aglomerações, que se tornam mais intensas devido à diminuição da circulação do ar.

Por exemplo: quando estamos em um local fechado, como uma sala de aula, fechamos as janelas no inverno devido ao frio. Isso faz com que os patógenos (agentes causadores de doenças, como vírus ou bactérias) fiquem “presos” naquele ambiente, contaminando as pessoas. Além disso, a queda da umidade do ar faz com que as nossas mucosas (revestimento interno) do nariz fiquem mais secas. Com isso, a proteção natural do organismo contra a entrada desses patógenos fica comprometida, nos deixando mais suscetíveis a adoecer.

Quais os principais problemas de saúde relacionados ao inverno?

No inverno, é mais comum que problemas como os seguintes apareçam:

Os principais sintomas desses problemas são coriza (nariz escorrendo), tosse seca ou com secreção, febre, mal-estar, espirros e dores pelo corpo. Além disso, é importante ressaltar que outros problemas respiratórios — como é o caso da Covid-19 — também podem ficar mais prevalentes no inverno. Todos podem nos afetar em qualquer momento do ano, mas é importante ter um cuidado extra nesse período.

Quais cuidados com a saúde você deve ter nessa época?

O primeiro passo para manter as doenças do inverno bem longe do seu dia a dia é manter a hidratação em dia. O nosso corpo precisa de água para realizar as reações vitais e, claro, para manter a imunidade sempre em dia.

A chegada do inverno não é desculpa para descuidar da saúde da pele. Continue utilizando protetor solar — afinal, o sol ainda está por ali, ainda que esteja meio tímido — e capriche na hidratação, com cremes e loções. Nessa época, é normal que a cútis fique um pouco mais ressecada.

Abrir as janelas no frio pode ser bem difícil, mas é necessário. Caso esteja em um local fechado, busque deixar pelo menos algumas frestas abertas para que o ar circule e que os agentes causadores de doenças não fiquem concentrados no ambiente.

Manter uma alimentação saudável é um dos pilares de uma imunidade forte e apta a combater qualquer problema que vier pela frente. Capriche nas refeições, fazendo pratos coloridos e diversificados para que o seu corpo obtenha todos os nutrientes necessários para funcionar bem.

As atividades físicas também fazem parte das dicas para cuidar da saúde no inverno. Manter o corpo em movimento é uma ótima forma de trabalhar a imunidade. E o melhor: você pode escolher o exercício que mais gostar!

Outra dica importante é tentar evitar aglomerações. Não é à toa que o isolamento social era uma das principais medidas contra a Covid-19, não é mesmo? Quanto menos pessoas em um local, menores as chances de contaminação com doenças respiratórias.

Por fim, uma dica bacana é fazer a hidratação das mucosas nasais ou lavá-las com frequência. Você pode investir na lavagem caseira ou em inalações com soro fisiológico, que também podem ser feitas em casa.

Esquema vacinal

Outro cuidado imprescindível, seja no inverno ou em qualquer outra estação do ano, é manter a vacinação em dia. A importância das vacinas está no fortalecimento do sistema imunológico. E, para entendermos toda a sua relevância, precisamos compreender um pouquinho sobre esse funcionamento.

O sistema imune é composto por células que defendem o nosso corpo dos invasores. Elas trabalham a partir de dois esquemas: o reconhecimento inicial e a memória imunológica. O reconhecimento acontece na primeira vez em que o nosso organismo é afetado por um vírus, bactéria ou outro agente causador de doenças.

Esse é o momento em que adoecemos e ficamos uns dias mal, enquanto o sistema imunológico tenta descobrir quais são as melhores formas de atacar esse invasor. A memória imunológica é ativada na segunda vez que entramos em contato com esse mesmo organismo invasor. Aqui, linfócitos (células que fazem a defesa do organismo) já sabem o que fazer e agem mais rapidamente, fazendo com que fiquemos doentes por menos tempo ou nem cheguemos a expressar sintomas.

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