Iniciou nesta segunda-feira (05), o julgamento do ex-jogador Daniel Alves, acusado de estuprar uma mulher em uma boate de Barcelona, na Espanha, onde também ocorre o trâmite judicial. Além da polêmica em torno do caso, outro fato inusitado chamou a atenção da imprensa e dos que acompanham o julgamento: a versão defendida pelos advogados do ex-atleta.
A defesa de Daniel Alves apostou na versão de que o ex-jogador estava muito embriagado na boate em que teria estuprado a jovem. “A insistência nessa versão é uma tática na tentativa de conseguir uma redução de pena caso Daniel Alves seja condenado”, afirmaram os especialistas em direito penal ouvidos imprensa espanhola.
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De acordo com o Código Penal espanhol, a embriaguez é um fator determinante no caso de agressão sexual. “No momento de cometer a infração penal, esteja em estado de intoxicação plena pelo consumo de bebidas alcóolicas, (…) o transtorno mental transitório pode ser um atenuante“. Alves pode ser condenado até 12 anos de prisão.
No depoimento desta quarta-feira (07), Daniel Alves afirmou que tomou “umas garrafas de vinho e várias doses de uísque” durante um jantar com amigos, e tomou doses de gin posteriormente em um bar, o que fez com que ele chegasse na boate Sutton, onde aconteceu o crime, já embriagado. A versão foi defendida pela esposa do ex-jogador, Joana Sanz, pelos amigos e pelo psicólogo contratado pelo atleta.
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