Empresário suspeito de fornecer drogas à família de Djidja Cardoso se entrega

Após ter pedido de prisão expedido, suposto dono da clínica veterinária que teria vendido cetamina à família Cardoso se entregou

Publicado em 09/06/2024
Por Em Off
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O imbróglio envolvendo a morte da empresária Djidja Cardoso ganhou mais um capítulo. Durante a tarde do último sábado (8), o empresário suspeito de vender cetamina à família da ex-sinhazinha do Boi Garantido se entregou à polícia. José Máximo de Oliveira compareceu ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), em Manaus, após ter seu mandado de prisão expedido na sexta-feira (7).

A prisão do dono da clínica veterinária foi decretada depois de o empresário ter sido intimado três vezes para depor, e não ter comparecido em nenhuma delas. Na sexta-feira (7), dois funcionários do estabelecimento já tinham sido presos, porque, segundo o delegado, eles teriam ajudado José Máximo a “esvaziar provas”. Porém, a defesa do empresário garante que ele é inocente nessa história.

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Além de afirmar a inocência de seu cliente, em entrevista à Rede Amazônica, a equipe de defesa do suposto dono da clínica veterinária declarou que vai trabalhar para pedir a revogação da prisão com base nos autos. “Ele nega que tenha vendido qualquer substância pra terceiros”, alegou a defesa. Vale ressaltar que ainda foi dito que José Máximo sequer seria dono do estabelecimento em questão.

No mesmo dia em que os funcionários da clínica veterinária foram presos, o ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto, e o coach Hatus Silveira também foram detidos. De acordo com as investigações, o ex-namorado de Djidja estava em sua casa no dia em que ela foi encontrada morte. Inclusive, teria sido ele a pessoa a informar à polícia sobre o ocorrido. Bruno Roberto é suspeito de ter abandonado o carro da ex-sinhazinha em uma avenida de Manaus, logo após a morte da moça.

Já o coach Hatus Silveira, durante depoimento à polícia sobre sua relação com a família de Djidja, o profissional afirmou que a ex-sinhazinha do Boi Garantido já chegou a aplicar cetamina nele, sem o seu consentimento. De acordo com o discurso do rapaz, ele teria sido convidado para ir à casa da família Cardoso, pois eles tinham o interesse de voltar a treinar. Vale acrescentar que Hatus se dizia personal trainer de Djidja, mas a Associação dos Profissionais de Educação Física e Atividade Motora (Apefam) afirmou que ele não tem registro para exercer a profissão.

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