Ao menos 1,76 milhão de brasileiros com mais de 60 anos vivem com alguma forma de demência, um conjunto de enfermidades sem cura que, por mecanismos diferentes, causam a perda progressiva das células cerebrais e levam à incapacitação e à morte.
A maior parte dessas pessoas – uma fração ainda não bem conhecida que, segundo especialistas, pode superar 70% do total – nem sequer tem diagnóstico, o que as impede de receber tratamento adequado para ajudar a controlar as alterações de memória, raciocínio, humor e comportamento que surgem com a progressão da doença.
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Embora o esquecimento seja o sinal mais conhecido, há muitos outros. Um deles pode ser notado no banho. De acordo com um estudo da Universidade de Chicago, um declínio acentuado no olfato de uma pessoa pode ser uma indicação precoce de demência. Dessa maneira, os pesquisadores sugerem testes no banho.
Se a pessoa apresentar diminuição da capacidade de sentir o cheiro do xampu ou do sabonete, por exemplo, é importante investigar a causa. Segundo os pesquisadores, esse problema ocorre porque a memória é vital quando se trata da capacidade de uma pessoa reconhecer aromas.
Para alcançar os resultados, foi analisado o sentido do olfato em 515 adultos mais velhos, na esperança de desenvolver testes de olfato, semelhantes aos testes de visão e audição. O estudo foi capaz de mostrar que o volume e a forma da massa cinzenta nas áreas olfativas e associadas à memória do cérebro de pessoas com rápido declínio no olfato eram menores em comparação com pessoas que tiveram declínio olfativo menos grave.
Sintomas comuns de demência
Quais os fatores de risco para demência?
Os fatores de risco para demência são diversos e podem variar dependendo do tipo específico de demência. No entanto, alguns fatores de risco comuns incluem:
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