Farsa em doação milionária de Nego Di ao Rio Grande do Sul é exposta

Documentos de quebra de sigilo bancário mostram que Nego Di não realizou a doação de R$ 1 milhão às vítimas das chuvas do Rio Grande do Sul

Publicado em 19/07/2024 18:56
Por Em Off
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Nego Di teve seu sigilo bancário quebrado, após ser preso no último domingo (14). Com isso, os documentos revelaram uma farsa na suposta doação milionária que o influenciador teria feito às vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. À época, o ex-BBB relatou em suas redes sociais ter doado R$ 1 milhão para uma vaquinha que beneficiaria os gaúchos, no entanto, fez um pix de apenas R$ 100 na mesma data.

“Galera, gostaria de compartilhar com vocês uma decisão que a gente tomou aqui em casa hoje, minha patroa e eu. A gente conversou bastante, e eu fiz uma escolha que não foi fácil, confesso para vocês, mas a gente fez essa escolha de coração. Decidi doar R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul. Mandei R$ 1 milhão para a vaquinha do meu parceiro Badin [Colono], que já estava em R$ 50 milhões –eu sou um destes R$ 51 milhões”, revelou ele, na época, em suas redes sociais.

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As informações foram cedidas pela Band Rio, que mostrou que a quebra de sigilo bancário do humorista revelou que a boa ação foi uma farsa. Teria sido encontrado nas movimentações, no dia da suposta doação milionária, apenas um pix no valor de R$ 100 destinado à vaquinha online.

O Ministério Público afirmou que irá se manifestar sobre o assunto após análise de documentos coletados durante o mandado de busca e apreensão cumprido nas residências de Nego Di. Já o site Vakinha, para o qual foi feita a suposta doação, não abre informações sobre o assunto por conta da Lei Geral de Proteção de Dados.

Prisão de Nego Di

O comediante foi preso suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de eletrodomésticos por meio de uma loja virtual da qual ele era proprietário. De acordo com a investigação da Polícia Civil, os clientes adquiriram e pagaram pelos produtos –como televisores e aparelhos de ar-condicionado–, mas eles nunca foram entregues.

A investigação aponta que não havia estoque dos produtos em questão, e, mesmo assim, o site permitia que a venda fosse efetivada. Diante de reclamações, o próprio Nego Di prometia que as entregas seriam feitas –apesar de saber que não seriam. As informações foram divulgadas ao G1.

Com a prisão, o humorista prestará os esclarecimentos necessários à Polícia. Ainda de acordo com os dados divulgados pelas autoridades, ele teria sido intimado a depor várias vezes, mas nunca compareceu à delegacia. O sócio de Nego Di na empresa, Anderson Boneti, também teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele foi preso na Paraíba em 25 de fevereiro de 2023, mas solto dias depois.

As autoridades policiais estimam que o prejuízo dos 370 clientes lesados seja superior a R$ 330 mil. Além disso, Acredita-se, porém, que outras pessoas tenham sido vítimas do esquema, mas não tenham procurado a polícia.

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