Funkeiro que processou Nego do Borel diz que foi discriminado por juiz

O processo movido pelo funkeiro MC CL contra Nego do Borel, ex-participante de “A Fazenda” e DJ Rennan da Penha ganhou um novo capítulo. A ação, na qual o funkeiro pede R$ 500 mil a título de danos morais contra os outros dois artistas, foi encerrado “antes da hora”. MC CL, porém, não deixou barato e denunciou uma “ação discriminatória” por parte do juiz responsável.

Para quem não se lembra, MC CL afirmou, na época, que Nego do Borel e Rennan da Penha tinham utilizado o refrão do funk “Passinho que elas gosta”, de sua autoria, em uma de suas canções, intitulada “Me solta”. Assim, o funkeiro acionou os dois na Justiça querendo parte dos lucros da música. Só no canal oficial da Kondzilla no Youtube, a faixa tem 225 milhões de visualizações.

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, porém, o processo não saiu das movimentações iniciais. Isso porque MC CL solicitou gratuidade de Justiça no processo, mas não conseguiu. Assim, ele deveria ter pago as custas processuais para que a ação contra os artistas seguisse adiante. Com isso, o juiz responsável acabou por extinguir o processo sem nenhuma apreciação.

MC CL, porém, não gostou nada da atitude do magistrado e denunciou o profissional. O funkeiro acusou o juiz de dificultar o acesso à Justiça de pessoas pobres e que a a decisão foi “discriminatória”. Agora, o funkeiro apresentou um “recuso de apelação” para tentar reverter a decisão e fazer com que o processo volte a tramitar.

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