Durante a noite dessa quarta-feira (3), o ex-deputado Jean Wyllys deu o que falar nas redes sociais ao levantar um debate sobre o personagem Ramiro, da novela “Terra e Paixão”, interpretado pelo ator Amaury Lorenzo. O jornalista questionou o fato de um assassino em série acabar sendo “inocentado” por viver um romance gay na trama. O discurso do ex-BBB acabou gerando muitos comentários e os internautas interagiram bastante com a publicação.
“Sem querer me meter em algo que nem acompanhei, mas já me metendo: redimir um assassino em série e torturador a serviço do agrobusiness só porque ele vive um romance gay não é uma mensagem problemática para uma telenovela?”, questionou o ex-deputado federal. “Isentar a pessoa de seus crimes, sem o devido julgamento, seria/será problemático. Se isso não acontecer, preciso crer que pessoas podem mudar”, respondeu um internauta.
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Jean Wyllys então resolver continuar com o debate e deu uma resposta ao usuário do X – antigo Twitter. “Assassinos em série e torturadores não mudam. Nunca soube de nenhum caso. Só deste dessa história. Precedente grave. Uma história não punir e redimir alguém tão monstruoso”, apontou o jornalista. O que acontece é que o personagem Ramiro é um capanga de Antônio La Selva (Tony Ramos) e faz todos os serviços sujos que o patrão pede. De sequestro a assassinato, Ramiro foi responsável por executar todas as maldades do vilão da novela.
Porém, em paralelo a toda essa situação, o capanga de Antônio La Selva vive um romance com Kelvin (Diego Martins) e esse casal é um dos grandes queridos da trama. Depois de tantas maldades e graças aos pedidos do amado, Ramiro começou a repensar suas atitudes e a querer mudar de lado na história. “Acredito q a ideia que o autor quer passar é de que o amor salva, torna até um cara ruim uma pessoa que tenta ser melhor”, comentou outro usuário do microblog na postagem de Jean Wyllys.
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