Mãe de Daniel Alves é impedida de ver jogador antes do julgamento e faz acusação

Nesta segunda-feira (5), teve início o julgamento do jogador de futebol Daniel Alves pelo crime de estupro, em Barcelona, na Espanha. Desta forma, a mãe do lateral-direito da Seleção Brasileira, junto com sua advogada, Graciele Queiroz, viajaram ao país europeu para participarem da audiência, mas foram impedidas de terem contato com ele. Por isso, através das redes sociais da doutora, elas gravaram um story reclamando da situação e acusaram os advogados de defesa.

De acordo com Graciele, ela e dona Lúcia haviam chegado em Barcelona no último domingo (4). “Fomos impedidas pelos advogados de chegar próximo de Daniel. A espera é que essa mãe, de fato, possa abraçar o seu filho”, introduziu a advogada. Em seguida, a mulher perguntou à dona Lúcia como ela estava se sentindo com toda a situação. “Eu, nesse momento, estou sem palavras para expressar o meu sentimento”, afirmou a senhora.

“Sentimento de abandono, de desprezo pelos próprios advogados do meu filho que me ignoraram aqui, que simplesmente entraram e pediram para eu não participar”, contou a mãe de Daniel Alves. A advogada de dona Lúcia então voltou a detalhar a situação. “Nós estamos aqui sendo impedidas por uma porta. Da porta dá para ver o Daniel com muita tranquilidade e me causa estranheza tudo isso, porque é uma mãe que só quer ver o filho. Ela não quer nada além do que ver o filho. E mesmo assim, em um dia que está parando o mundo, ela está sendo impedida”, frisou Graciele Queiroz.

Em seguida, a advogada de dona Lúcia afirmou que pediria ao judiciário de Barcelona para averiguar o motivo de tal impedimento. “Porque uma mãe ser impedida, não existe isso em lugar algum do mundo”, finalizou a mulher. O julgamento de Daniel Alves começou na manhã de hoje e o rapaz conseguiu a condição de ser o último a depor perante a Justiça da Espanha. Dentre os depoimentos ouvidos, estão o da jovem que o acusa de abuso sexual, da amiga da denunciante, da prima dela e de mais dois funcionários da boate Sutton, onde teria ocorrido o crime. Ainda serão ouvidas mais 22 testemunhas.

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