Na tarde desta terça-feira (9), o jornalista Lucas Pasin, do Splash Uol, divulgou com exclusividade que a Justiça do Rio de Janeiro tomou uma decisão importante sobre as acusações de importunação sexual contra o cantor MC Guimê e o lutador Cara de Sapato. De acordo com o colunista, o juiz Aylton Cardoso Vasconcellos não aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público do estado. O caso aconteceu no início de 2023, durante a 23ª edição do Big Brother Brasil, quando eles foram expulsos por terem assediado a mexicana Dania Mendéz.
Conforme o que foi divulgado por Pasin, o juiz resolveu não levar a denúncia adiante porque a vítima não teria sido escutada e apontou a acusação do MP como sendo algo prematuro. O magistrado teria discordado da delegada responsável por investigar o caso e afirmou que as imagens concedidas pela produção do BBB23 não falavam por si só. De acordo com o doutor Aylton Cardoso Vasconcellos, Dania Mendéz deveria ter sido escutada antes da ação ter sido movida.
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A Justiça no Rio de Janeiro ainda revelou no documento que o MP só ouviu a vítima depois que a ação já tinha sido aberta. Entretanto, a mexicana teria dito ao órgão público que não havia se sentido “sexualmente ofendida” por MC Guimê e Cara de Sapato, além de ter deixado claro que não tinha o interesse que os ex-BBBs fossem processados criminalmente.
Ainda de acordo com o documento do juiz Aylton Cardoso Vasconcellos, os responsáveis pelas defesas de MC Guimê e de Cara de Sapato teriam recebido uma oferta de Acordo de Não Persecução Penal (ANPP). Isso teria acontecido depois da declaração de Dania Mendéz, mas os advogados do lutador não teriam aceitado e, com isso, sugeriram a recusa da denúncia. Apesar da decisão do magistrado, o Ministério Público ainda pode recorrer.
Embora tenha sido procurado por Lucas Pasin, o funkeiro ainda não se pronunciou sobre a decisão farovável a ele. Já os advogados do lutador enviaram uma nota ao colunista, em que se mostraram satisfeitos com o resultado. “Antônio é uma pessoa incrível, é extremamente cuidadoso com as pessoas, vinha sofrendo muito com essa acusação injusta. A decisão é corretíssima e fez justiça a ele”, disse o doutor Ricardo Sidi. “A decisão é correta e totalmente de acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores. Antônio não praticou nenhum ato capaz de atender aos requisitos do crime de importunação sexual”, falou Bruno Vieira.
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