Polícia Federal investiga mãe acusada de produzir pornografia infantil usando os próprios filhos

Operação da Polícia Federal realizou busca e apreensão contra mãe acusada de produzir pornografia infantil usando seus próprios filhos

Publicado em 02/07/2024
Por Em Off
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A Polícia Federal deu cumprimento na manhã desta terça-feira, 02, à “Operação Carcará 4”, que tem como objetivo proteger vítimas de abuso sexual infantil, por meio da interrupção de crimes de armazenamento, difusão e produção de arquivos digitais com conteúdo sexual infantojuvenil por meio da Internet. A operação realizou busca e apreensão na residência de uma mulher acusada de usar seus próprios filhos para a produção de pornografia infantil.

O cumprimento do mandado de busca e apreensão se deu no município de Nossa Senhora dos Remédios, no Piauí, contra uma mulher que estaria produzindo, armazenando e distribuindo vídeos e imagens com conteúdo de pornografia infantil e violência sexual com seus próprios filhos. De acordo com a PF, caso as acusações sejam comprovadas, a investigada deverá responder pelos crimes de armazenamento e produção de material de violência sexual envolvendo crianças ou adolescentes, bem como estupro de vulneráveis.

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A Operação Carcará 4 teve os mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal do Piauí após manifestação favorável do Ministério Público Federal, contra a mulher acusada de usar seus próprios filhos para essa prática criminosa. A Operação não revelou a identidade da acusada.

A Polícia Federal destacou ainda que outros crimes podem ser descobertos no decorrer da investigação contra a mulher. Além disso, a instituição fez um alerta aos pais e responsáveis quanto à importância de monitorar e orientar os filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais.

COMBATE À PORNOGRAFIA INFANTIL

Ainda no mês de junho a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal aprovou um projeto que torna hediondos os crimes de produção, comercialização e distribuição de fotos, vídeos ou outro registro com atos de pedofilia. Além disso, o projeto de lei Nº 219/2022 também aumenta a pena de prisão para quem armazenar esse tipo conteúdo.

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