A atriz Priscila Fantin se emocionou ao relembrar, em entrevista ao canal Parece Terapia, os desafios que enfrentou em sua carreira e vida pessoal. No ar pela reprise de Alma Gêmea (Globo), a intérprete de Serena falou sobre como o sucesso trouxe crises de pânico e questionamentos sobre seu propósito. “Eu não tinha mais motivo, não entendia para quê eu estava viva. Acordava e pensava: ‘O que eu faço?’”, disse ela, explicando que os momentos entre personagens, sem roteiro para seguir, eram os mais difíceis.
Durante uma pausa maior entre trabalhos, Priscila teve sua primeira crise de pânico, experimentando um forte formigamento pelo corpo e falta de ar. “Fiquei estagnada, pensando: ‘Como ligar a vida sem roteiro, sem personagens, sem ninguém dizendo o que fazer?’ Foi quando o pânico começou”, relatou a atriz. O momento a levou a buscar um ritmo mais desacelerado, especialmente após o diagnóstico de depressão e o término de um relacionamento abusivo, que, segundo ela, “atingiu vários limites”.
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Priscila revelou que precisou de cinco anos para se desvencilhar desse relacionamento e, logo após, enfrentou uma crise no nervo ciático, que afetou sua mobilidade e trouxe uma dor insuportável. “Minha perna esquerda parou, e nada funcionava. Naquele momento, entendi que não tinha mais o que fazer”, desabafou a atriz. O período a forçou a lidar com limites físicos e emocionais, marcando um ponto decisivo em sua vida.
A atriz disse ter encontrado alívio e cura ao conhecer o atual marido, o ator Bruno Lopes, em 2018. “No primeiro olhar, ele enxergou em mim algo que eu mesma desconhecia. Quando nos beijamos, minha dor passou. Ele foi o suporte e a força de que eu precisava”, confidenciou, às lágrimas, lembrando o início da relação que, para ela, trouxe uma nova esperança e ajudou a superar o trauma.
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