Queda de avião da VoePass quebra ‘jejum’ de 17 anos sem acidentes com aeronaves comerciais

Na tarde desta sexta-feira (9), o Brasil foi surpreendido com a notícia e também as imagens da queda de um avião em um bairro residencial de São Paulo. A aeronave contava com 62 pessoas a bordo, sendo 4 tripulantes e 58 passageiros, mas não há sobreviventes. Esta trajédia acabou quebrando um intervalo de 17 anos sem que o Brasil registrasse acidentes com aviões comerciais. O último aconteceu no aeroporto do Congonhas, em São Paulo, e se tornou o maior da história da aviação brasileira.

O acidente aconteceu no dia 17 de julho de 2007, por volta das 18h48 da noite. O Airbus A320 da TAM, hoje conhecida como Latam, tinha saído do aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, com destino ao de Congonhas, em São Paulo. Na ocasião, a pista do lugar estava molhada, tinha acabado de passar por uma reforma e por isso não tinha mais o “grooving”, que é uma técnica usada nas pistas de pouso para ajudar os aviões a frearem com facilidade.

Ao chegar no aeroporto de Congonhas, a aeronave tentou pousar de forma segura, mas não obteve sucesso, assim atravessando a pista de pouso e uma avenida, colidindo contra um prédio de cargas da TAM. O choque entre o avião e a construção foi tão grande, que ele acabou explodindo e pegando fogo imediatamente, tirando a vida de 199 pessoas, sendo elas 187 que morreram a bordo e 12 que vieram a óbito em solo.

Na tragédia desta sexta-feira, a aeronave pertencia a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, e às 11h58 havia saído de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, em São Paulo. O avião modelo turboélice de passageiros, modelo ATR-72, acabou caindo pouco antes de chegar ao local, em um condomínio residencial no bairro de Capela, em Vinhedo (SP). De acordo com a prefeitura da cidade, as 62 pessoas que estavam a bordo não sobreviveram com a queda.

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