A Justiça de São Paulo bateu o martelo e condenou a Record em decorrência de uma reportagem do “Balanço Geral”. A matéria foi exibida em 2021 e tinha a seguinte chamada: “Filha adotiva de atriz acusada de sequestro descobre que tem um irmão”. O caso era sobre a herdeira de Tânia Regina, que procurou a produção do noticioso na tentativa de encontrar um familiar biológico. No entanto, o assunto, ou melhor, o título, acabou gerando uma grande confusão e atriz foi ofendida e chegou a ter sua casa apedrejada.
Por conta disso, a emissora de Edir Macedo saiu da história como culpada pelo transtorno e terá que pagar nada menos que R$20 mil de indenização. De acordo com trechos dos autos divulgados pelo portal UOL, a Justiça entendeu que a reportagem produzida pela Record prejudicou a atriz ao deixar subentendido que era ela quem agredia a criança.
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“A edição da reportagem não esteve de acordo com os ditames do código de ética do jornalismo. Dar a entender a todos os telespectadores, em nível nacional, que a atriz seria a responsável pelos sofrimentos da pessoa que adotou é informação inverídica que agrediu a sua honra e dignidade”, afirmou o desembargador Alexandre Coelho.
O QUE DIZ A RECORD?
O canal paulista, que ainda pode recorrer, afirmou que não teve, em momento algum, o objetivo de causar transtornos para a atriz. “O relato refere-se ao período anterior à adoção e, para se chegar a esta conclusão, basta a mera visualização da reportagem. A matéria deu ênfase à nobre e heróica atitude da atriz em adotar a menina, provavelmente lhe poupando um destino trágico”, disse a defesa da Record.
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