Durante a reabertura do julgamento da ex-enfermeira britânica Lucy Letby, o promotor Nick Johnson relatou que Lucy foi “praticamente pega em flagrante” pelo consultor da unidade neonatal em um hospital no noroeste da Inglaterra em fevereiro de 2016, ao tentar matar uma bebê recém-nascida, reduzindo os níveis de oxigênio do paciente. O júri do primeiro julgamento não conseguiu chegar a um veredito sobre a acusação de tentativa de assassinato do oitavo bebê, chamado de “Baby K”, o que motivou este novo julgamento.
Lucy Letby foi condenada em julgamento realizado no ano passado pelos crimes de assassinato de sete bebês, que recebiam tratamento na unidade neonatal em que ela trabalhava. Além disso, ela também foi considerada culpada pela tentativa de assassinato de mais seis bebês. Todos os casos aconteceram no mesmo hospital, entre 2015 e 2016. A pena de Lucy Letby pelos crimes cometidos foi de prisão perpétua.
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O julgamento iniciado nesta quarta-feira, 12, faz referência a mais uma tentativa de assassinato, que Lucy teria cometido contra uma bebê prematura, que foi identificada pelo tribunal como “Baby K”. A criança em questão estava conectada a um respirador e a um monitor cardíaco, na mesma unidade em que Lucy trabalhava e onde já tinha praticado outros sete assassinatos. “Baby K” foi salva pelo consultor Ravi Jayaram que entrou na unidade e viu Letby em pé ao lado da bebê quando seus níveis de oxigênio caíram sem que o alarme soasse.
O promotor afirmou ao júri que do novo julgamento que a atitude de Lucy Letby para com o “Baby K” é prova de sua culpa. “Não só isso, mas Lucy Letby não estava fazendo nada. Sugerimos que o fato de Lucy Letby não estar fazendo nada e o fato de os alarmes não terem soado são evidências que permitem concluir que foi Lucy Letby, a assassina condenada, quem removeu o tubo [de respiração]”. Letby negou a acusação de tentativa de homicídio. Seu advogado, Ben Myers, disse que “é importante enfatizar que as condenações não provam esta acusação. […] Sustentamos que as provas não apoiam o que é alegado”.
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