Durante uma entrevista em um podcast, a cantora Fafá de Belém, de 66 anos, provocou discussões ao expressar suas críticas em relação ao conteúdo presente no funk atual, chamando atenção para o uso de termos considerados “chulos” nas composições.
A artista também levantou preocupações sobre o caráter machista dessas músicas, afirmando que elas incentivam uma visão equivocada das mulheres como objetos e as deixam vulneráveis aos desejos masculinos.
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No podcast “Venus”, Fafá compartilhou suas reflexões, ressaltando a importância da responsabilidade na comunicação em uma época marcada pela presença da internet.
Ela destacou a necessidade de cuidado na forma como as mensagens são transmitidas, considerando que elas alcançam todo o país e um público vasto.
No decorrer da entrevista, a cantora provocou polêmica ao questionar algumas abordagens machistas presentes nas letras do funk e seus impactos nas crianças.
Fafá de Belém manifestou preocupação com o fato de jovens meninas acreditarem que o empoderamento feminino se resume a estar à disposição dos homens.
“Empoderamento não significa estar à mercê do macho. Isso só serve para perpetuar o machismo mais vil e a objetificação da mulher. Isso me incomoda profundamente. Tenho ouvido e visto algumas coisas que, por acaso, chegam até mim através das redes sociais”, declarou a cantora durante a entrevista.
Ao expressar suas opiniões, Fafá de Belém trouxe à tona uma discussão relevante sobre as mensagens transmitidas pelo funk atual, destacando a importância de repensar os termos utilizados e as narrativas que podem perpetuar estereótipos prejudiciais para as mulheres.
Suas críticas chamaram atenção para a necessidade de valorizar uma cultura musical que promova igualdade e respeito, evitando reforçar concepções que prejudiquem a imagem e o papel das mulheres na sociedade.