5 estrelas do K-pop que nos deixaram cedo demais

Publicado em 19/04/2023
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O mundo glamoroso do K-pop geralmente esconde uma realidade mais sombria nos bastidores. E embora tenha ajudado muitos jovens artistas a alcançar fama e sucesso extraordinários, também criou um ambiente repleto de ansiedade, turbulência emocional e desespero.

U;Nee

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A cantora e atriz Lee Hye Ryeon, de 26 anos, conhecida como U;Nee, foi encontrada morta em seu apartamento em 2007. Embora ela não tenha deixado nenhum bilhete, foi considerado um aparente suicídio.

Dizia-se que U;Nee estava lidando com depressão e possivelmente afetada por críticas online, mas conseguiu esconder seu estresse até mesmo de sua família. Seu site pessoal apresentava uma postagem enigmática antes de sua morte, dizendo como ela se sentia vazia, como caminhar por um caminho para chegar a um destino que ela não conhecia.

Jonghyun

Kim Jong-hyun (Jonghyun), vocalista do SHINee, foi encontrado morto em seu apartamento em Seul em 2017 aos 27 anos em um aparente suicídio. Sua irmã alegou que ligou para o 911 depois de receber textos angustiantes dele.

Posteriormente, a SM Entertainment, empresa que administrava o cantor na época, divulgou um comunicado dizendo que a estrela lutava contra uma depressão severa.

Seu amigo, Jang Hee-yeon, do grupo de K-pop Dear Cloud, compartilhou uma carta que Jonghyun lhe enviou antes de sua morte, que dizia em parte: “A depressão lentamente me destruiu, finalmente me devorando”.

Seo Minwoo

Seo Minwoo, estrela do K-pop de 33 anos, vocalista do 100%, foi encontrado morto em sua casa em Seul em 2018, supostamente devido a uma parada cardíaca. Sua gravadora, TOP Media, divulgou um comunicado expressando sua dor e luto por Minwoo, que vinha se apresentando com 100% desde 2012.

Woo Changbum, colega de banda do falecido ídolo, compartilhou um post no Instagram na época, dizendo: “Que as almas dos falecidos se retraiam. Espero que você esteja confortável no céu. Quero que você seja uma estrela brilhante e ilumine este mundo.” 

Sulli

Em 2019, a atriz e cantora sul-coreana Sulli, que já fez parte do grupo K-pop f(x), foi tragicamente descoberta sem vida em sua residência com apenas 25 anos de idade. As autoridades indicaram que sua morte foi provavelmente um suicídio.

Ao longo de sua carreira, Sulli encontrou críticas significativas nas redes sociais por várias escolhas pessoais e profissionais, como defender o uso de sutiãs, envolver-se romanticamente comum colega e dar um beijo na boca de um amigo.

Após sua morte, especialistas sugeriram que o assédio online que ela enfrentou poderia ter contribuído para sua morte prematura.

Goo Hara

A estrela do K-pop Goo Hara, membro do grupo Kara, foi encontrada morta em sua casa em Seul em 2019 aos 28 anos. Embora a causa da morte não tenha sido confirmada, a polícia observou que uma nota manuscrita expressando pessimismo sobre sua vida foi encontrado. Hara sobreviveu a uma suposta tentativa de suicídio em maio do mesmo ano.

Essas histórias comoventes de artistas de K-pop mostram que enormes quantidades de tensões e batalhas psicológicas acompanham o estrelato.

Suicídio

O suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Todos os anos, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

No Brasil, uma pessoa morre por suicídio a cada hora, enquanto outras três tentaram se matar sem sucesso no mesmo período. O assunto é tão complexo que muitas pessoas evitam falar a respeito, o que nem sempre é a melhor decisão. Um problema dessa magnitude não pode ser negligenciado, pois sabe-se que o suicídio pode ser prevenido. Uma comunicação correta, responsável e ética é uma ferramenta importante para evitar o efeito contágio. Centro de Valorização da Vida Uma das entidades que ajuda pessoas com pensamentos tristes e depressivos é o Centro de Valorização da Vida, o CVV. A organização existe há anos graças ao trabalho voluntário de centenas de pessoas. O atendimento é gratuito e pode ser feito por telefone e internet. O telefone que tem cobertura para todo Brasil é 188.

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