Como Michael Jackson ficou branco e conseguiu clarear a pele?

Publicado em 22/04/2023
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Apesar da contribuição de Michael Jackson para a cultura pop e a história da música, sempre houve um ar de controvérsia quando se tratava de sua cor de pele. Mas antes de se aprofundar neste assunto, vejam essas perguntas que foram respondias ao longo dos anos quando a questão de sua cor foi levantada.

Como Michael Jackson ficou branco?

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A perda de pele escura de Michael Jackson é atribuída principalmente a uma condição genética da pele chamada Vitiligo, que causava manchas brancas na pele.

Michael Jackson teve vitiligo?

Sim ele teve. Isso o fez perder a pigmentação da pele. Primeiro começando como manchas, depois se espalhando pelo corpo ao longo do tempo.

Michael Jackson descoloriu sua pele?

Algumas fontes afirmaram que ele estava branqueando sua pele, mas Jackson e seus familiares próximos nunca confirmaram isso.

Com as cirurgias plásticas de Michael Jackson afetaram sua pele?

A cirurgia plástica realizada no rosto de Michael não teve impacto na cor da pele.

Seus filhos, Michael Jr., Prince e Paris Jackson têm o mesmo problema de pele?

Michael Jr. e Paris Jackson não herdaram o vitiligo do pai nesta fase da vida, mas Latoya Jackson confirmou que Prince já começou a mostrar sinais de pele pálida e “remendada”. Especula-se também que o jovem Prince passou por um procedimento para impedir a propagação do vitiligo.

(FOTO: Reprodução)

Após ler as respostas para essas perguntas, trouxemos uma analise mais aprofundada sobre o assunto.

Como muitas pessoas que sofrem da doença, o vitiligo de Michael Jackson era hereditário. Jackson havia herdado do lado de seu pai. Jackson primeiro percebeu sua condição de pele quando adolescente, onde pontos pálidos começaram a aparecer em sua pele. Algumas pessoas dizem que a deslumbrante luva branca foi inspirada em sua condição de pele.

Especula-se por muitas pessoas que Michael Jackson descoloriu sua pele para uniformizar seu tom de pele. O biógrafo de celebridades, J. Randy Taraborelli, havia afirmado que o falecido rei do pop usava produtos de clareamento da pele. O diretor americano, John Landis, também afirmou que viu o peito branqueado de Jackson.

De acordo com Sherry Dixon, editora de saúde e bem-estar da revista Pride, voltada para a comunidade negra britânica, a mensagem implícita na utilização do creme à base de hidroquinona seria racista: a pele escura é vista como inferior, enquanto a pele clara é esteticamente bela e leva ao topo da cadeia social. “Esses cremes são usados por todas as idades. É um assunto tabu“, diz Sherry. “Ninguém gosta de admitir que usa. Mas olham modelos famosos e é por causa de sua pele clara.”

Apesar dessa prova, Michael Jackson sempre negou isso e afirmou que ele usava grossas camadas de maquiagem para uniformizar seu tom de pele. Mesmo após sua morte, familiares e amigos não confirmaram o uso de produtos de branqueamento por Michael Jackson.

É um boato amplamente conhecido entre os tabloides que o primeiro procedimento de nariz de Michael Jackson foi realizado nos seus 20 anos. Depois de cair durante uma prática de rotina de dança, ele quebrou o nariz e precisava fazer uma cirurgia estética. Após sua primeira cirurgia, ele teve que fazer visitas de retorno aos médicos, pois tinha problemas para respirar com o nariz novo.

Muitos médicos especularam que ele não apenas fez uma rinoplastia, mas também realizou alguns outros procedimentos. Supunha-se que ele havia sido submetido a um levantamento da testa, um procedimento que levanta as sobrancelhas e suaviza as linhas de preocupação. Ele também foi especulado para ter sido submetido a cirurgia da bochecha e lábio.

Após sua morte, o relatório da autópsia de Jackson revelou que ele tinha tatuagens nas sobrancelhas para modelá-las e tatuagens na linha do cabelo para dar a aparência de uma cabeça mais espessa.

A doença de pele de Michael Jackson não passava de um obstáculo diante de seu talento incrível. Ele foi capaz de usar sua condição de pele para influenciar e moldar alguns de seus maiores sucessos. Vamos dar uma olhada em alguns momentos cruciais em que o rei do pop tirou o melhor de sua doença auto-imune.

Nascido como afro-americano, ao longo de sua juventude, Michael notou as profundas injustiças em relação à comunidade negra na sociedade americana. Ao longo de sua vida, Michael acreditou firmemente na igualdade racial; preto, branco ou outro.

O filme Black or White, de Michael Jackson, lançado em 1991, falava tanto de sua herança como homem negro quanto da aparência de homem branco, e tinha como objetivo derrubar paredes de tensão racial. Enquanto a música aborda principalmente o racismo, muitas pessoas também especulam que a música é sobre a incapacidade de Michael Jackson de se identificar como preto ou branco, devido ao seu vitiligo.

Com seu constante sucesso na indústria da música, a aparência de Michael Jackson sempre foi um tema quente para a mídia. Mesmo se eles estavam relatando sua condição de pele, cirurgia estética ou clareamento da pele, os paparazzi nunca ousavam ter uma real oportunidade de pedir uma declaração a Jackson ou sua família sobre o assunto.

Temas anti-paparazzi surgem muito na música de Jackson, com músicas como Leave Me Alone e Scream (com sua irmã, a lendária Janet Jackson). A partir dessas músicas, ficou bem claro que o rei do pop detestava o assédio sem fim dos paparazzi. Essas duas músicas ganharam sucesso comercial, com Leave Me Alone chegando ao número um no Billboard Top 100, e o clipe de Scream recebendo críticas estelares dos especialistas musicais.

Michael Jackson decidiu se dirigir aos rumores em uma entrevista com Oprah Winfrey. Eles conversaram sobre ser negro na América e o suposto clareamento da pele de Jackson.

Ele declarou que se orgulha de sua herança negra e que sempre e sempre se identificará como homem negro; pele branca ou não.

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