Katherine Jackson, mãe do falecido astro Michael Jackson perdeu uma batalha na Justiça envolvendo o direito de uso da marca do cantor. Recentemente, a matriarca foi ao tribunal contra a possível venda de parte do catálogo musical do filho pelos seus administradores.
Em novembro passado, os dirigentes do espólio de Michael pediram permissão ao tribunal para prosseguirem com a transação. Mesmo com Katherine Jackson entrando com uma clara objeção à negociação e testemunhando contra à transação, o tribunal acabou decidindo a favor do Espólio conforme, relatado pelo site MJ Beats:
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“A transação proposta está aprovada e os executores são autorizados e instruídos a tomar todas as ações necessárias para implementar a transação proposta, incluindo, entre outros, a assinatura de todos os contratos e o cumprimento de todas as obrigações exigidas do espólio.”
Vale ressaltar que Katherine, porém, entrou com um recurso da decisão para que a batalha continue.
Mãe de Michael Jackson enfrenta batalha milionária envolvendo negócios do cantor
Os dirigentes do espólio de Michael Jackson deram início a uma batalha milionária na Justiça contra a mãe da estrela pop Katherine numa tentativa de fechar um negócio potencialmente lucrativo. As informações são do veículo RadarOnline.com. De acordo com documentos obtidos pelo site, a propriedade do Rei do Pop, administrada por John Branca e John McClain, está pedindo a um tribunal que retire as objeções da matriarca Katherine à uma transação proposta pelos dois empresários.
Como foi relatado pela primeira vez, em novembro, o espólio pediu ao tribunal que aprovasse um acordo que eles haviam conseguido envolvendo a marca Michael Jackson. Branca e McClain explicaram que “têm uma oportunidade que eles acreditam ser uma vantagem substancial para o espólio e do melhor interesse para os beneficiários”.
Branca e McClain seguem na direção do patrimônio de Michael desde sua morte em 25 de junho de 2009. Os beneficiários do patrimônio são os três filhos de Michael, Prince, Paris e Blanket. No entanto, a vontade de Michael em sustentar sua mãe Katherine pelo resto de sua vida, acabou sendo obedecida. Em sua defesa pelo negócio, os dirigentes do espólio afirmam que eles conseguiram arrumar as contas envolvendo a herança de Michael. Os dirigentes Branca e McClain disseram que quando assumiram os negócios da estrela pop, o espólio estava se afogando em dívidas.
“A propriedade estava à beira do colapso, com mais de 400 milhões de dólares em dívidas que sobrecarregavam os ativos mais significativos de Michael e pouca ou nenhuma liquidez ou meios para pagar essa dívida. Através do pensamento criativo, trabalho árduo e conhecimento do negócio – e, claro, o extraordinário legado criativo de Michael – os Executores transformaram o Negócio MJJ em um empreendimento lucrativo“, diz o comunicado.
Os executores indicaram que foram incrivelmente bem-sucedidos durante os últimos 14 anos no comando. “Desesperados por oportunidades criativas para gerar renda e evitar execuções de hipotecas, os Executores negociaram um acordo único para co-produzir o filme This Is It com AEG usando filmagens de ensaio da turnê de despedida com o mesmo nome que Michael estava preparando quando filmou”, disse a propriedade do cantor.
Os dirigentes declararam que apesar de negociar termos extraordinariamente favoráveis para o espólio, Katherine se opôs à transação proposta. O tribunal acabou permitindo que os executores avançassem, apesar da objeção. Branca e McClain apontam que o filme se tornou o documentário/concerto mais grandioso de todos os tempos, “e a renda, o interesse público e o impulso de reputação que ele gerou para o espólio abriram o caminho para os muitos sucessos dos Executores desde então”.
Os dirigentes disseram que seu trabalho proporcionou, “proporcionou aos Beneficiários segurança financeira e liberdade”. Branca e McClain usaram a objeção de Katherine como um motivo para não serem influenciados por sua objeção atual. O espólio ressalta que nenhum dos filhos de Michael levantou problemas com o acordo. Os executores argumentam que Katherine não deveria ser autorizada a impedir os três beneficiários de se beneficiarem do acordo.
Além disso, eles disseram que as objeções de Katherine são “equivocadas”. O tribunal ainda não se pronunciou sobre o assunto.