Paul McCartney segue como um dos nomes mais memoráveis da história do Rock e a seu papel fundamental na história da música mundial segue intacto desde que os Beatles resolveram se separar no ano de 1970. Porém, juntamente da fama do músico há uma teoria da conspiração de fãs que acreditam que o Paul que continua fazendo turnês mundiais não seria o verdadeiro.
Segundo tal teoria bastante conhecida, Paul McCartney, na verdade, teria morrido no dia 9 de novembro de 1966, após ele ter sofrido um acidente de automóvel. A história aponta que o músico teria inclusive sido decapitado, perdido um olho e muitos dos dentes. O bizarro rumor acabou ficou mundialmente conhecido como “Paul is dead” (Paul está morto, em livre tradução).
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Naquela época, jornalistas tentaram entrar em contato com os Beatles para conseguir respostas. A WMCA de Nova York, chegou a entrevistar Ringo Starr, Derek Taylor, Neil Aspinall, Iain Macmillan (paparazzi), o barbeiro de McCartney além de integrantes do grupo Apple Trash.
Contudo, os teóricos da bizarra história creem que John Lennon, George Harrison e Ringo Starr ficaram preocupados sobre como a morte de McCartney poderia impactar os negócios musicais dos Beatles e por isso, decidiram esconder a morte e substituir o músico por um sósia chamado Billy Shears. Além das extremas semelhanças físicas entre os dois, Shears também se comportava como o músico.
Com o substituto, os Beatles poderiam seguir com sua carreira mundial, lançando músicas e percorrendo palcos do mundo afora. Contudo, segundo os adeptos da bizarra teoria, Lennon, Harrison e Starr teriam começado a se sentir culpados pelo segredo e começaram a deixar pistas da morte de McCartney nas artes das capas dos discos do quarteto. De acordo com eles, a capa do icônico disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, divulgado no ano de 1967, onde os músicos aparecem vestidos de maneira formal, seria uma dica já que na linha narrativa da teoria a imagem cheia de figuras não retrataria somente uma reunião, mas sim, uma cerimônia funeral.
Muitos dos fãs que ficaram em dúvida sobre a veracidade da teoria também passaram a buscar pistas em letras das canções, quando tocadas ao contrário e acabaram encontraram detalhes bizarro com trechos em inglês similares aos dizereso “Paul morreu, ele perdeu sua cabeça”, na faixa “Getting Better” e “Eu enterrei Paul” em “All Together Now”.
No dia 24 de outubro de 1969, o músico concordou em falar com Chris Drake, da BBC, e comentou que as histórias bizarras começaram assim que ele adotou um perfil mais “privado” e desde que casou e virou pai. As polêmicas ficaram maiores justamente quando Paul preferiu viver uma vida mais íntima e portanto, longe dos holofotes. “Se a conclusão que você chega é que estou morto, então você está errado, porque estou vivo e morando na Escócia”.
Numa entrevista à revista Life no ano de 1969, o artista também declarou que não ia acabar com a fantasia das pessoas que pensam que ele realmente faleceu. Já no ano de 1993, McCartney entrando na brincadeira lançou o disco ao vivo Paul is Live, no qual parece “desmentir” todos os rumores que poderiam indicar que ele estaria morto.