Como muitas lendas do rock, Freddie Mercury cresceu ouvindo e se inspirando em nomes como os Beatles e Elvis Presley. O cantor do Queen, na verdade, era um grande fã de Elvis, como relatadado pelo guitarrista Brian May que certa vez falou sobre o assunto ao Express.co.uk: “Ele era um dos grandes heróis de Freddie”.
Quando o Rei morreu em 1977, Freddie chegou a escrever uma canção em homenagem a Elvis que se tornou nada menos que Crazy Little Thing Called Love. O vocalista compôs a faixa alguns anos após a morte do Rei do Rock, que foi justamente por volta do mesmo período em que ele conheceu a filha do lendário músico, a cantora Lisa Marie Presley.
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E por mais incrível que soe, Freddie teria composto Crazy Little Thing Called Love em questão de minutos no violão enquanto estava na espreguiçadeira durante uma estadia no Hotel Bayerischer Hof, em Munique.
De acordo com o Melody Maker, o cantor – que morreu em 1991 – disse: “Crazy Little Thing Called Love me levou cinco ou dez minutos. Eu fiz isso no violão e de certa forma foi uma coisa muito boa porque eu estava restrito, conhecendo apenas alguns acordes. É uma boa disciplina porque eu simplesmente tinha que escrever dentro de uma pequena estrutura. Eu não podia trabalhar com muitos acordes e por causa dessa restrição escrevi uma boa canção”. Foi por volta dessa época que Freddie conheceu Lisa Marie.
Elvis Presley usava lenços em seus concertos que depois jogava para platéia, mas ele também tinha sua própria coleção pessoal. E foi com um deles que Lisa Marie presenteou Freddie, como revelado em uma entrevista sem precedentes com o escritor mais vendido do New York Times e o autor do livro de Elvis, o escritor Ken Sharp.
Acontece que um ou dois anos após a morte de Elvis em 1977, Lisa Marie (com 10 ou 11 anos) foi ao seu primeiro concerto de rock. Ela estava com sua mãe Priscilla em Los Angeles e foi assistir a um show do Queen no The Forum em Inglewood, Califórnia.
Numa entrevista, Lisa Marie, que morreu há algumas semanas, aos 54 anos, chegou a revelar: “Lembro-me de trazer para Freddie Mercury um lenço do meu pai e eu o dei a ele depois do show. Eu adorei. Eu adorava a teatralidade. Eu amava o Freddie. Eu achava o Queen fantástico”.