A euforia da estreia no Big Brother Brasil 25 contrasta com a indignação que toma conta das redes sociais em Manaus. Enquanto Marcelo Prata e Arleane Marques celebram sua nova fase, um passado obscuro do casal vem à tona, revelando um esquema que causou prejuízos milionários a inúmeras famílias amazonenses.
Segundo informações do colunista Gabriel Perline apontam que Marcelo Prata liderou um esquema de pirâmide financeira na região, prometendo retornos exorbitantes em investimentos através da Unick Academy. A empresa, sediada em São Leopoldo (RS), oferecia lucros de até 100% em seis meses, atraindo milhares de pessoas com a promessa de enriquecer rapidamente.
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Em Manaus, Marcelo era a figura central dessa operação, responsável por gerenciar as redes sociais e recrutar novos investidores. A estratégia deu certo: milhares de pessoas aderiram ao esquema, muitos deles perdendo todas as suas economias. “Minha avó perdeu tudo o que tinha de vida confiando nessa pirâmide. Isso não pode ser esquecido”, desabafou um internauta. Outro lamentou: “Metade de Manaus caiu nesse golpe. Quase que eu boto 3 conto [3 mil reais]. Não deu nem tempo”.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Lamanai em 2019 para desarticular a organização criminosa, resultando em 10 prisões. Embora Marcelo não tenha sido detido, seu papel na trama era fundamental. A Unick operou por cerca de um ano, deixando um rastro de vítimas por todo o país, com destaque para Manaus, onde o impacto foi devastador.
Quando a crise se instalou, Marcelo enviou áudios aos líderes da Unick, alertando sobre a situação e pedindo uma solução para os clientes que ainda não haviam recebido seus investimentos. “Estou pedindo que a empresa priorize esses clientes que compraram pacotes e não receberam um centavo até agora”, disse ele na ocasião. No entanto, os pedidos foram em vão, e o calote se concretizou.
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