A proposta de Emenda Constitucional (PEC) que sugere acabar com a escala 6×1 tem gerado intensos debates nas redes sociais e mobilizado diversas opiniões entre os famosos.
Personalidades como Leo Picon, Felipe Neto e Valesca Popozuda compartilharam seus pontos de vista, que refletem posições contrárias e favoráveis ao projeto. Vale ressaltar que a proposta já recebeu as 171 assinaturas necessárias para avançar à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
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Leo Picon foi ao X (antigo Twitter) e criticou a proposta, expressando preocupação com o impacto para pequenos empresários e chamando a PEC de “cortina de fumaça” e “canetada populista”. Segundo Picon, “Essas ideias populistas abordadas de forma rasa no fim se tornam piores para a população. São apresentadas de uma forma que parecem ser maravilhosas, gerando pressão por parte da própria população que será prejudicada futuramente”. Ele ainda comentou que não adota a escala 6×1 em nenhum de seus negócios e destacou que não possui “grande fortuna”.
Valesca Popozuda demonstrou apoio ao fim da escala 6×1, afirmando que essa prática “prejudica a saúde mental e qualidade de vida” dos trabalhadores. Ela ressaltou o impacto da escala no bem-estar dos funcionários e rebateu críticas de deputados: “De se dedicar a uma faculdade ou curso extra, de viver momentos de lazer com a família e amigos e tem DEPUTADO me falando que a pessoa quer ‘vadiar’ é triste”, publicou.
O youtuber Felipe Neto também se posicionou a favor da PEC e usou sua conta no X para criticar o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, por sugerir que o tema deveria ser discutido em convenções coletivas. Neto classificou a posição do ministro como um “erro grosseiro e vergonhoso”.
MC Binn, que já trabalhou sob a escala 6×1, também se posicionou favoravelmente à PEC. Ele enfatizou a dificuldade da rotina para quem recebe salário mínimo e trabalha todos os dias, ressaltando a necessidade de lutar pelos direitos trabalhistas. “Já trampei na 25 sai às 06 da manhã voltava 00:00 dia de folga só servia pra dormir sei na pele como é !!! Tem q protesta memo tem que lutar mesmo pelos direito povo tá certo”, escreveu.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) permite a escala 6×1 para distribuir as 44 horas semanais de trabalho. Nessa configuração, o funcionário trabalha por seis dias consecutivos e descansa em um dia, com uma carga horária de 7 horas e 30 minutos diárias. Setores como varejo, restaurantes e indústria adotam amplamente essa escala, e o dia de folga não precisa ser no fim de semana, embora deva ocorrer em um domingo a cada sete semanas.
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