Três meses após o falecimento de Silvio Santos, um homem conseguiu burlar o sistema de segurança do cemitério onde o apresentador foi sepultado e gravou imagens da lápide do empresário e dono do SBT. Nas imagens, é possível observar a sepultura com inscrições em hebraico, em respeito à religião judaica do comunicador.
O registro gerou polêmica nas redes sociais, onde o vídeo foi repostado e recebeu diversas críticas. Nos comentários, um internauta comentou: “A família não tinha proibido? Achei sem noção”. Outro observou: “Muito simples”. Já uma terceira pessoa acrescentou: “Não falaram que visitas e filmagens eram proibidas? O cara conseguiu chegar lá”.
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Silvio Santos, que era judeu, expressou em vida seu desejo de evitar homenagens e cerimônias grandiosas. Sua família respeitou esse pedido, realizando um enterro simples e discreto no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, no dia 18 de agosto. Segundo a Congregação Israelita Paulista (CIP), essa simplicidade reflete a filosofia de “igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”, com o sepultamento ocorrendo sem enfeites ou flores.
A cerimônia também seguiu as tradições judaicas, que não incluem a exibição do corpo em caixão aberto, prática vista como desrespeitosa segundo os costumes. Em vez disso, o corpo é coberto por um lençol. A CIP também orienta que, na tradição judaica, não há o culto aos mortos, buscando evitar qualquer forma de idolatria — o que explica, por exemplo, o fato de que o local do sepultamento de Moisés, figura sagrada e autor da Torá, permanece desconhecido.
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