O ator Pedro Cardoso, conhecido pelo papel de Agostinho em “A Grande Família”, expressou uma opinião divergente sobre o assunto em suas redes sociais. A recente morte de Silvio Santos, ocorrida no último sábado, gerou uma onda de homenagens ao icônico apresentador da TV brasileira.
Pedro Cardoso não apenas se posicionou contra as homenagens a Silvio, mas também expressou sua oposição às tributações ao ex-ministro Delfim Netto, que faleceu na segunda-feira anterior. O ator alegou que ambos teriam sido colaboradores do regime militar no Brasil.
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Pedro Cardoso afirmou que as riquezas acumuladas por Silvio Santos e Delfim Netto não se deveram a méritos pessoais, mas a “fraquezas éticas”. Apesar de suas críticas, ele enfatizou seu respeito pela dor das famílias enlutadas.
“Eu não teria nada a dizer sobre eles. Suas atuações públicas dizem antes; são degradantes. Os dois serviram à ditadura militar torturadora de 61, 64, 68. A ditadura que assassinou pessoas que a ela se opunham, como todas as ditaduras o fazem. Toda dor merece ser respeitada. Mas quando a morte parece redimir automaticamente abusadores do Brasil, tais esses dois funcionários da ditadura recente, e um bando de ‘celebridades’ – alguns que ontem se diziam lutar pela democracia quando do ataque bolsonarista – vem enaltecê-los as proezas, sinto-me ofendido.”
Nos comentários os internautas detonaram Pedro Cardoso. “Você NUNCA disse nada contra a Globo quando trabalhava lá, por que será?”, disse um. “Ódio gratuito”, apontou outro. “Empregou mais de 90 mil famílias, e com dignidade – e quem diz isso são eles, não eu. O cara foi gigante”, escreveu um terceiro.
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