Tom Cavalcante carrega o desejo que não poderá mais ser realizado: reencontrar Maguila, que faleceu aos 66 anos. As memórias, porém, seguem vivas e reconfortantes, marcadas pela parceria e por uma longa amizade. É com carinho que o apresentador de Acerte ou Caia, da Record, recorda seu amigo. “Um ícone da história desse país, me tornei um fã”, afirma.
Em entrevista à CARAS Brasil, Cavalcante relembra o desejo que ele e Maguila compartilhavam de se reencontrar. Parceiros de trabalho no Show do Tom (2004-2011), os dois nunca perderam o contato, falando-se por telefone e se encontrando nos eventos que a carreira proporcionava.
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“Hoje estou triste por não ter conseguido me despedir. Eu combinava com ele de ir a Itu [interior de São Paulo, onde Maguila morava], mas na correria, acabei protelando. Já estava tudo combinado com a Irani [Pinheiro, esposa dele]”, compartilha Tom. “E eu era fã antes de mais nada do Maguila, acompanhava as lutas dele, vivi aquele processo dele de chegar ao topo, enfrentando Holyfield e os pesos pesados. Foi o maior peso pesado da América do Sul. Se ele tivesse passado daquela luta, enfrentaria Mike Tyson e George Foreman. Valeu o atrevimento e o talento como boxeador”, ressalta.
Tom ainda recorda a trajetória de Maguila, que enfrentou muitos desafios até atingir o estrelato. Apesar de ser respeitado e admirado no Brasil, Maguila usava sua visibilidade para defender os homossexuais na TV e para ajudar jovens e crianças pelo esporte.
“Uma história linda, que começa de forma simples no Nordeste e com muita superação. Ele se tornou um atleta e um ícone da história desse país, que nunca será esquecido. E, vendo isso tudo, como qualquer brasileiro que ama esporte, me tornei um fã”, conclui.
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