Falou mesmo!

Atriz da Globo aponta que beleza atrapalhou a carreira: ‘Só estou bem porque dou aula’

Veterana revela empecilho na vida profissional

Publicado em 22/02/2023
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Monique Lafond foi uma das musas da televisão, teatro e cinema nas décadas de 70 e 80, fazendo muito sucesso. Hoje em dia, quase aos 70 anos, ela segue empenhada nas artes, mas de uma forma um pouco diferente da que o público estava acostumado. Em resumo, a atriz, que deu início a sua carreira ainda criança, aos 11 anos, se dedica hoje a dar aulas de teatro para crianças e idosos. Monique já está ativa nessa atividade há duas décadas.

“É um grande resgate, é a forma de as pessoas estarem em exercício. Só estou bem hoje porque dou aula, estou em constante exercício”, conta ela. Sua estreia na TV aconteceu na novela Os Ossos do Barão (1973), da Globo. Além disso, fez parte de Fogo Sobre Terra, Bravo! e A Moreninha. Em seguida, integrou o elenco fixo de Os Trapalhões, quarteto lidrado por Renato Aragão, entre 78 e 83.

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A atriz ainda passou pelo SBT e pela Manchete, retornando para a Globo, onde interpretou ainda diversos sucessos, como Que Rei Sou Eu? (1989), Quatro Por Quatro (1994), Coração de Estudante (2002) e Paraíso Tropical (2007). Seus últimos trabalhos foram no SBT (Chiquititas, 2013) e na Record (Apocalipse, 2018).

No entanto, avaliando sua carreira, Monique Lafond também fez um desabafo. Sempre muito bonita, a atriz revela que a beleza foi um problema em sua carreira, uma vez que foi muito subjugada por conta dos atributos físicos, resumida apenas a um rosto bonito. “Para mim, a beleza atrapalha. Fica um grau de exigência [grande sobre isso]. O tempo todo a beleza vem na frente do seu trabalho. Diziam ‘Você tá tão bonita’. E eu pensava assim: ‘Ai que meleca, mas e o meu trabalho?’”, relembra.

Na época, a famosa ainda aproveitou a beleza para posar para publicações masculinas, nua. O seu ensaio para a Playboy de 1981 foi de de maior repercussão. Sobre isso, entretanto, a atriz se explica e revela que antigamente isso tudo era mais artístico. “Naquela época a gente usava roupas, adereços… Não eram nus explícitos”, ressalta ela.

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