Após mais de 25 anos dedicados ao jornalismo da Rede Globo, Christiane Pelajo está em uma nova fase de sua carreira e vem ao The Noite desta quarta-feira (17), para recordar momentos icônicos da profissão, falar do lançamento de seu livro “Uma Sobe e Puxa a Outra: Histórias Reais Para Impulsionar Mais Mulheres” e outras curiosidades.
A jornalista recorda um fato inusitado e diz: “nunca contei essa história. Antes do Big Brother começar, antes da 1ª edição, a direção queria um casal, duas pessoas para apresentarem. Na primeira edição a Marisa Orth apresentou com Pedro Bial. Na época, a diretora geral queria ver outros testes e pediu para o Boninho. Aí ele me convidou e convidou a Renata Vasconcellos….”
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“Cheguei no Projac, vi a primeira casa. Eu imaginei que seria um sucesso por causa do sucesso da Casa dos Artistas, aqui do SBT”. “Quando acabou, eu sinceramente achei que eu tivesse arrebentado. Aí virei para o Pedro Bial e falei “mandei bem? ”. Ele falou “Chris, você mandou muito bem, sim, só que você falou o tempo inteiro ‘Casa dos Artistas’ e não ‘Big Brother’”. A Casa dos Artistas estava bombando na época! O Silvio Santos deveria ter me contratado para fazer ‘Casa dos Artistas’”, brinca ela.
Ao falar da profissão, avalia: “telejornalismo foi ficando mais informal ao longo dos anos”. E comenta: “adoro público. Uma das coisas que me fizeram pedir demissão da TV foi isso, poder fazer mais eventos, estar mais perto do público”. Sobre a parceria com William Waack, responde se já houve algum desentendimento: “isso é uma mentira. Eu aprendi muito com William Waack nesses dez anos. É o brasileiro que mais entende de geopolítica internacional. Nunca tive problema nenhum com ele. Quando entrei no Jornal da Globo, o William tinha de profissão o que eu tinha de vida. Então, vamos respeitar”.
Christiane também relembra um acidente que sofreu em 2015, ao cair de um cavalo e afirma: “quebrei todos os ossos de um lado, o assoalho da órbita, tive afundamento de malar…. Tenho cinco placas de titânio e 15 pinos no rosto”. Ela cita ainda seu livro – que conta diversas histórias de mulheres – e afirma sobre seu capítulo: “pensei em fazer sobre um episódio específico da minha vida e aí me veio essa história do câncer na cabeça. Até então, eu não conseguia falar desse assunto sem chorar. De verdade, para mim foi libertador. Foram várias sessões de análise nessas oito páginas de capítulo”. E conclui: “esse livro é muito forte, tem histórias de mulheres que sofreram por racismo, por serem mulheres, que tiveram filhos com algum tipo de deficiência. São histórias de superação, incríveis e inspiradoras”.
*com colaboração de Savanna Machado