Em 17 de agosto de 2017, o humorista Paulo Silvino partiu, após enfrentar uma luta contra um câncer no estômago, aos 78 anos. O artista, ao longo de sua carreira, passou por diversas emissoras, como a Tupi, Continental, Rio e Excelsior, até chegar à Globo, em 1967. Na emissora carioca, Paulo Silvino se destacou em trabahos como Faça Humor, Não Faça Guerra, Satiricom, Planeta dos Homens, Balança Mas Não Cai, Viva o Gordo e Escolinha do Professor Raimundo.
Nos anos 90, Silvino também marcou presença no SBT e na Record. E, na vida pessoal, na mesma época, passou por um problema pessoal envolvendo o filho Flávio Silvino, que sofreu um acidente e acabou ficando com muitas sequelas. Já de volta a Globo, fez um programa que marcou sua carreira: Zorra Total. Entretanto, em seus últimos anos de vida, Paulo Silvino esteve magoado com a Globo. Quem afirma isso é o ator Marcos Weinberg, com quem o veterano contracenava no quadro do porteiro Severino.
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Em resumo, com a reforma que aconteceu com o Zorra Total em 2015, o humorista acabou perdendo o seu espaço na atração. Com isso, o artista se sentiu menosprezado. “Ele se sentia colocado de lado, não fazia mais o trabalho dele, de estrela, de comediante. Passou a achar que fazia figuração. O Paulo estava em depressão, chateado, gravava quadro com uma fala só, nunca tinha passado por isso”, conta Wainberg ao Programa do Fred, do canal Vox Filme TV.
Foi em 2016 que a descoberta do câncer foi feita e Paulo Silvino enfrentou procedimentos ciúrgicos, além da quimioterapia. Na época, ele ainda declarou: “Quero morrer na ativa, trabalhando na minha querida TV Globo”. Contudo, a doença se espalhou e o ator precisou viver o restante de seus dias em casa.