O especialista destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar e personalizada para devolver a qualidade de vida aos pacientes que sofrem de dor crônica.
A dor crônica é uma condição complexa que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Diferente da dor aguda, que surge como uma resposta imediata a uma lesão ou problema específico, a dor crônica persiste por meses, mesmo quando o estímulo doloroso inicial já não existe mais. Para muitos especialistas, como o Dr. Fabio Pinto, essa condição pode ser considerada uma doença por si só, dado o impacto significativo que tem na qualidade de vida dos pacientes.
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De acordo com a definição médica, a dor pode ser considerada crônica quando persiste por mais de três a seis meses após o seu início ou continua por pelo menos um mês após a cicatrização completa de uma lesão tecidual. “É importante entender que, neste estágio, a dor perde seu valor biológico, ou seja, não está mais indicando uma condição que necessita de tratamento imediato. Ela se torna uma manifestação contínua e desnecessária do sistema nervoso”, disse o especialista.
Um dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais de saúde é que, na dor crônica, o problema inicial que causou a dor já não é mais relevante. O sistema nervoso continua a enviar sinais de dor sem que haja uma causa subjacente que justifique esses sintomas. “Hoje, temos profissionais capacitados que conseguem avaliar essas dores e coordenar um tratamento que, muitas vezes, envolve uma abordagem multidisciplinar, integrando diversos especialistas para melhorar a qualidade de vida do paciente”, destaca Dr. Fabio.
As inovações na medicina têm proporcionado novas esperanças para aqueles que sofrem de dor crônica. Atualmente, existem medicamentos específicos e procedimentos minimamente invasivos que podem acelerar a recuperação e devolver o bem-estar aos pacientes. “Estamos em uma era onde podemos personalizar o tratamento, seja por meio de medicamentos, terapias não medicamentosas ou até mesmo procedimentos cirúrgicos, sempre com o objetivo de promover alívio e melhorar a qualidade de vida”, afirma Dr. Pinto.
O processo de tratamento da dor crônica começa com uma avaliação minuciosa, que geralmente envolve uma consulta mais longa e detalhada. “Precisamos entender não apenas a intensidade da dor, mas também os fatores que a agravam ou aliviam, além das doenças associadas. Com base nisso, elaboramos uma estratégia de tratamento de curto a longo prazo, que pode envolver uma abordagem multimodal – combinando terapias medicamentosas, não medicamentosas e procedimentos”, explica Dr. Fabio Pinto.
Com o avanço das opções terapêuticas e uma melhor compreensão do papel do sistema nervoso na dor crônica, os especialistas acreditam que é possível devolver a qualidade de vida aos pacientes. No entanto, é fundamental que aqueles que sofrem dessa condição busquem ajuda médica especializada o quanto antes, para que possam receber o tratamento mais adequado e eficaz.
Para mais informações sobre o tema e outros assuntos relacionados a dores, os interessados podem seguir o Dr. Fabio Pinto, no Instagram: @fabiopinto63