Tumor no cóccix: entenda a condição que atinge a atleta olímpica Nathalie Moellhausen

Publicado em 02/08/2024 21:11
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Especialista explica que tumores nessa área podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos)

A brasileira Nathalie Moellhausen, atleta de esgrima que disputou a olimpíada de Paris, participou dos Jogos Olímpicos diagnosticada com um tumor no cóccix. Após ser eliminada da competição, ela concedeu entrevista à TV Globo e disse que vai passar por um procedimento cirúrgico na próxima semana.

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Segundo o neurocirurgião Jamil Farhat Neto, trata-se de um crescimento anormal de células na base da coluna vertebral, região baixa entre as nádegas, onde se encontra o osso cóccix. No caso da esportista, o médico diz que o tumor pode estar comprimindo nervos e tecidos próximos, causando muita dor e outros sintomas extremamente desconfortantes.

Sintomas

Jamil cita que os principais sintomas incluem dor persistente na região do cóccix, que pode piorar ao se sentar ou ao fazer certos movimentos; inchaço ou sensibilidade ao toque na base da coluna; dificuldade para se sentar confortavelmente; em casos mais graves, pode haver problemas neurológicos, como fraqueza nas pernas, problemas intestinais e urinários devido à compressão de nervos, chegando até a perder o controle da urina e/ou fezes.

Tratamento

O tratamento depende do tipo e da gravidade, no entanto, como enfatiza o neurocirurgião, para tumores pequenos e benignos, pode-se optar por monitorar o crescimento com exames de imagem rotineiros. Mas as formas mais comuns para tratar a doença são:

Cirurgia: remoção do tumor, especialmente se ele for maligno ou causar muitos sintomas, como o caso da atleta brasileira.

Radioterapia: utilizada para tratar ou reduzir alguns tipos específicos de tumores.

Quimioterapia: pode ser indicada em casos de tumores malignos que se espalharam ou são agressivos.

Dr. Jamil Farhat Neto – Foto divulgação

Consequências

De acordo com o médico, as consequências de um tumor no cóccix dependem da natureza do tumor e do tratamento realizado. Entretanto, ele ressalta que a dor crônica, mesmo após o tratamento, algumas pessoas podem continuar a sentir dor. Além disso, Jamil aponta problemas de mobilidade, pois o tumor pode afetar temporariamente a capacidade de movimentação ou de se sentar confortavelmente. O neurocirurgião comenta que o tumor no cóccix pode impactar a qualidade de vida. “A dor e o desconforto podem limitar atividades diárias e esportivas. Ademais, tumores malignos têm um risco maior de voltar, exigindo monitoramento contínuo”, alerta.

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