Com shows agendados no Brasil no mês de dezembro, Paul McCartney, ex-Beatle, é um dos maiores cantores internacionais de todos os tempos
Vida e obra de Paul McCartney
- Paul McCartney fará um show no Brasil em dezembro
- A origem do cantor: juventude e conquistas
- Como surgiram os Beatles?
- Dos sucessos ao fim melancólico dos Beatles
- A carreira de Paul McCartney após o fim da banda
- O legado de Paul McCartney
Se você tem acompanhado os noticiários recentemente, certamente viu que Paul McCartney terá uma passagem marcante aqui no Brasil no próximo mês, em dezembro, que certamente servirá como um presente de Natal para muitas pessoas. Afinal de contas, estamos prestes a presenciar um dos maiores ícones bem diante de nossos olhos.
Carregando...
Não foi possível carregar anúncio
Sim, não é exagero quando falo que Paul McCartney é um verdadeiro ícone, afinal de contas ele é um dos membros fundadores dos Beatles, que é, em números, a banda mais bem-sucedida de toda a história da música contemporânea.
Mas a jornada de Paul McCartney não se resume a antes e depois do Beatles. Ele tem seu próprio caminho, trilha de sucesso e prestígio. Considerado um dos compositores de maior sucesso de todos os tempos, sua jornada musical é de inovação, criatividade e influência que atravessa gerações.
A origem de Paul McCartney
Paul McCartney nasceu em 8 de junho de 1942, em Liverpool, na Inglaterra. Como muitos outros artistas se sucesso, sua história é rodeada de simplicidade e muitas batalhas. Filho de uma enfermeira e um vendedor de algodão, seu interesse pela música começou com seu pai, que havia tocado trompete e piano em uma banda de dança.
Incentivado pelo pai, Paul começou a tocar piano por conta própria, desenvolvendo sua habilidade auditiva e dom de tocar vários instrumentos, se tornando um verdadeiro autodidata.
Com uma infância regada de muito aprendizado, e também de dores com a morte da mãe por um câncer de mama, Paul mal sabia que ainda na sua adolescência trilharia os passos para uma carreira de muito sucesso.
Isso porque, durante sua juventude, Paul estudava no Liverpool Institute e, em uma viagem de ônibus da escola, ele conheceu George Harrison. Pouco tempo depois, ele conheceu John Lennon em um concerto da banda que o cantor integrava na época, conhecida como os Quarrymen.
Como surgiram os Beatles?
A história da formação dos Beatles é verdadeiramente fascinante, marcada por encontros e escolhas cruciais. Como já citei logo acima, em 1957, Paul McCartney, com apenas quinze anos na época, teve seu primeiro encontro com John Lennon ao assistir a um show da banda Quarrymen em Woolton, um subúrbio de Liverpool.
O destino estava traçado, mas no início, a tia de John desaprovou a amizade dos dois, pois McCartney vinha da classe operária, o que era uma segregação comum na época.
No entanto, a entrada de McCartney para a banda se deu após Lennon assisti-lo tocar a canção “Twenty Flight Rock” de Eddie Cochran. O já cantor acabou convidando Paul McCartney para entrar na sua banda, e os dois começaram a compor juntos algumas canções.
Em 1958, McCartney conseguiu convencer Lennon a aceitar George Harrison na banda, embora Lennon estivesse inicialmente relutante devido à idade de Harrison. A formação dos Beatles começava a tomar forma. A banda passou por várias mudanças de nome até finalmente se tornar conhecida como The Beatles.
Em 1960, os Beatles embarcaram em uma jornada para Hamburgo, onde tocaram em clubes noturnos. De volta a Liverpool, McCartney e Lennon perceberam que outras bandas locais estavam tocando as mesmas músicas, então começaram a compor suas próprias canções.
Nesse momento, Stuart Sutcliffe, amigo da escola de artes de John Lennon, entrou para a banda como baixista. No entanto, ele mais tarde deixou a banda, e McCartney assumiu o baixo, transformando os Beatles em um quarteto com dois guitarristas (John e George), um baixista (Paul) e um baterista (Pete Best).
Tempos depois, o empresário Brian Epstein assumiu o gerenciamento da banda, onde conseguiram um contrato com a EMI Parlophone após terem sido recusados pela Decca Records. No entanto, a banda teve que dispensar o baterista Pete Best, e Ringo Starr se juntou a eles como o novo baterista.
Aí, sim, os Beatles estavam completos.
Dos grandes sucessos ao fim melancólico: a jornada dos Beatles
Estes eventos marcantes moldaram o início da carreira dos Beatles e, eventualmente, os levaram a se tornar a sensação musical global que conhecemos muito bem até hoje. A banda não era uma qualquer e a parceria de composição entre Lennon e McCartney foi um ingrediente essencial para o sucesso dos Beatles.
Depois do contrato assinado com a gravadora, os Beatles começaram a lançar oficialmente sus músicas e discos, e não demorou para que se tornassem uma sensação global. Eles conquistaram fãs em todo o mundo e se tornaram a maior banda de todos os tempos em apenas uma década.
Entre os grandes sucessos da banda, destacam-se:
- “Here Comes The Sun”
- “Let It Be”
- “Yesterday”
- “Something”
- “Hey Jude”
- “Yellow Submarine”
- “Come Together”
- “A Hard Day’s Night”
- “Help!”
- “All You Need Is Love”
Pouco mais de 10 anos de sua primeira formação, os Beatles foram surpreendidos com uma notícia trágica: a morte de Brian Epstein, em 1967. A partir daí, a incerteza tomou conta dos fãs da banda, que resolveu continuar sob a liderança de Paul McCartney.
No entanto, essa mudança de dinâmica acabou gerando conflitos com John Lennon e os outros integrantes, até que, em 10 de abril de 1970, Paul McCartney surpreendeu o mundo ao anunciar publicamente o fim dos Beatles em uma entrevista coletiva.
Ele também revelou seus planos de lançar seu primeiro álbum solo. Essa declaração pública antecipada do fim da banda sem o consentimento dos outros membros gerou ressentimentos e levou à acusação de traição por parte dos demais integrantes.
McCartney admitiu que enfrentou dificuldades para lidar com o fim dos Beatles em abril de 1970 e, em um momento de desânimo, quase desistiu da música, recorrendo ao álcool como refúgio.
Paul McCartney pós-Beatle: ele, finalmente, brilhou sozinho
Apesar do peso de sua carreira com os Beatles, McCartney não desacelerou. Em 1971, ele formou os Wings, uma banda que lançou vários sucessos e enfrentou críticas de fãs que não entendiam a inclusão de sua esposa, Linda Eastman, na formação. Os Wings provaram o talento de McCartney como compositor excepcional e criador de hits.
Desde que a banda acabou, em 1979, Paul McCartney passou a investir em sua carreira solo. O artista continuou a inovar e colaborar com diversos artistas, incluindo Stevie Wonder, Michael Jackson, David Gilmour, Eric Stewart e Elvis Costello.
Sua vitalidade em palco e energia surpreenderam o público em todo o mundo, tornando-o o músico mais velho a ser headliner no festival de Glastonbury.
A influência de McCartney como baixista revolucionou a música, elevando o baixo a um instrumento melódico e harmônico rico, com padrões rítmicos contagiantes que fazem as pessoas dançarem desde então.
O legado de Paul McCartney
O legado de Paul McCartney é incomparável. Se você acha que sua história ficou na antiguidade, está muito engando. O artista continua se reinventando, desde lançamentos a turnês, e colaborando com grandes nomes da música atual.
Em 2015, o artista chegou a gravar uma canção junto de Rihanna e Kanye West, dois dos maiores hitmakers deste século, intitulada “FourFiveSeconds”. A música, que já passa a casa do bilhão nas plataformas de streaming, serviu para manter o seu nome em alta entre a nova geração, algo que, creio eu, jamais deixou de acontecer.
Paul McCartney é um artista único, um ponto fora da curva na música mundial. Sua música continua a influenciar artistas de todas as gerações e estilos. Sua paixão por cada acorde e sua busca incansável pela perfeição o mantêm como uma figura emblemática da música moderna.
Para os fãs de McCartney e dos Beatles, suas músicas continuam a ser uma fonte de inspiração e admiração. Descubra, toque e aprenda as músicas atemporais de Paul McCartney e dos Beatles, pois eles são verdadeiros pilares da história da música.