Ana Skaf, uma talentosa atriz com formação em marketing e pós-graduação em psicanálise, está celebrando uma nova fase em sua carreira. Assim como sua personagem Bianca, ela está grávida e afirma que vive o melhor momento de sua trajetória profissional. Com um currículo impressionante, a jovem atriz acumula mais de 10 trabalhos em publicidades, 12 espetáculos teatrais e participação na série “Reis” da Rede Record. Sua estreia na plataforma Globoplay acontecerá em uma série dirigida por Maria Flor.
Além de seu talento na atuação, Ana Skaf traz consigo uma formação acadêmica diversificada. Com seu diploma em marketing e uma pós-graduação em psicanálise, ela possui uma perspectiva única e multidisciplinar em seu trabalho. Essa combinação de habilidades tem contribuído para seu sucesso no cenário artístico.
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Ao longo de sua carreira, Ana Skaf conquistou papéis marcantes e cativou o público com sua versatilidade. Com mais de 10 participações em campanhas publicitárias, ela demonstrou sua capacidade de se adaptar a diferentes projetos e personagens. Além disso, sua experiência nos palcos é notável, com participação em 12 espetáculos teatrais que evidenciam seu talento e dedicação à arte da interpretação.
A atriz também teve a oportunidade de integrar o elenco da série “Reis” da Rede Record, demonstrando sua versatilidade nas telas televisivas. Agora, Ana Skaf está pronta para conquistar o público na plataforma de streaming Globoplay, onde estreará em uma série dirigida por Maria Flor. Essa nova oportunidade promete ser mais um marco em sua carreira ascendente.
Com sua energia contagiante e habilidade de interpretar personagens de forma envolvente, Ana Skaf continua a se destacar no cenário artístico. Sua paixão pela atuação, aliada a seu conhecimento em marketing e psicanálise, a torna uma artista completa e preparada para enfrentar novos desafios.
Ana, você tem uma formação diversificada, sendo atriz, formada em marketing e com pós-graduação em psicanálise. Como essa combinação de conhecimentos influencia sua abordagem na atuação?
Para um ator, quanto mais ele souber sobre diferentes assuntos, mais rico será seu trabalho, porque ele terá facilidade pra entender as pessoas. É interessante explorar a criatividade com a publicidade. Muitas vezes precisamos pensar em como mostrar o melhor de alguém, e assim eu acabo aprendendo sobre filosofia até sustentabilidade. E a pós, decidi fazer não para atender em consultórios, mas porque acredito que tenha a ver também com atuação. Quanto mais eu entendo sobre a psicologia humana, mais próxima eu acredito que estou de encarar um personagem.
Desde criança, você teve uma ligação com o mundo das artes ao se vestir e imitar suas tias árabes. Como essas experiências de infância contribuíram para despertar seu interesse pela atuação?
Eu acredito que o interesse já estava ali, embora eu não soubesse ainda que aquilo já era um experimento de atuação. A sorte foi meus pais perceberem e me incentivarem a começar as aulas para que eu pudesse me desenvolver como atriz.
Você mencionou que a formação do ator nunca termina e a importância de estudar diariamente. Quais são suas principais fontes de inspiração e como você se mantém atualizada no campo da interpretação?
Eu me inspiro em diversos artistas. Eu assisto filmes desde Kurosawa até Bergman. Dos atores que me cativam eu posso citar nomes como Meryl Streep, Al Pacino, Marjorie Estiano, Matheus Nastergale, Marion Cotillard e Juliette Binoche, mas se eu continuar, a lista não acaba. Eu me mantenho atualizada sempre lendo livros sobre cinema, assistindo filmes e praticando muito nas aulas, toda semana eu estudo um monólogo novo.
Além da atuação, você também se formou em publicidade. Como essa área contribui para a exploração de sua criatividade e de que forma ela se relaciona com sua carreira de atriz?
Antigamente as pessoas falavam que você só podia fazer uma coisa, senão você não faria nada bem. Já eu, acredito que nos tempos atuais, é importante você se abrir a aprender mais e mais. Isso só te alimenta criativamente, e proporciona descobertas sobre diversos assuntos. Na faculdade de publicidade eu aprendi muito sobre análise de mercado, para entender isso, você precisa saber as necessidades das pessoas que consomem um produto ou serviço, assim você acaba escutando e observando muitas pessoas diferentes, isso agrega muito na construção de personagens. Também aprendi a escrever projetos e redações, com objetivos bem definidos, isso me proporcionou um conhecimento para desenvolver projetos para editais.
Você mencionou que fez uma pós-graduação em psicanálise, não para atender pessoas em consultórios, mas porque acredita que tenha a ver com atuação. Como a compreensão da psicologia humana influencia sua abordagem ao construir personagens?
Quando você entende mais da psicologia humana, naturalmente fica mais empático com as variadas possibilidades de identidade, isso te deixa mais aberto a aceitar e compreender os lados negativos da sua personalidade. Faz com que a gente pare de julgar também o personagem e entenda suas razões para agir como age, assim você consegue atingir uma conexão maior e passa a se identificar com a pessoa que você vai interpretar.
Você afirmou que trabalhou bastante no período anterior e durante a gravidez, recebendo convites para publicidades e sendo escolhida para uma série em que sua personagem também está grávida. Como foi conciliar a maternidade com sua carreira e como essa experiência influenciou seu trabalho?
Foi ótimo ter essa experiência grávida porque eu me sentia bem acompanhada do meu filho e sempre pensava que ele teria também um registro da gestação vendo os trabalhos que eu estava realizando. Eu percebi que grávida, eu ganhei uma confiança maior para realizar os trabalhos, acredito que a maternidade pode dar uma força para a mulher, um gás a mais, como se você fosse capaz de muito mais coisas do que imaginou.
Sobre a série em que você interpreta uma personagem grávida, como foi a experiência de atuar durante a gestação? Quais foram os cuidados e o suporte oferecidos no set de filmagem?
Como minha gestação foi bem tranquila, eu conseguia fazer os trabalhos sem grandes preocupações. Só ficava sempre ligada em me manter bem alimentada e hidratada durante todo o tempo no set. Em todas as produções as pessoas foram bem solícitas em me dar suporte quanto a isso, então foi fácil.
Você mencionou dois projetos futuros, um mini documentário e uma performance. Pode nos contar um pouco mais sobre esses projetos e o que os motivou?
O mini doc é sobre uma peça que uma grande amiga deixou para mim e para um dos meus melhores amigos antes de falecer. Decidimos honrar o presente que ela nos deu. O outro é uma perfomance que trabalha a expansão/retração do corpo, uma ideia que tive para abordar uma linguagem mais física.
Você falou sobre a importância de os artistas não dependerem apenas de testes e audições, mas também produzirem seus próprios materiais. Como você vê o papel do empreendedorismo no campo artístico e quais são seus planos nessa área?
Eu acredito que nós artistas não precisamos depender só de sermos aceitos em testes o tempo todo. Porque acaba virando uma prisão, só realizar trabalhos quando passamos em um teste. Uma vez uma grande produtora disse: ”o ator deve produzir seus materiais para ter confiança e não chegar no teste achando que passar ali é uma questão de vida ou morte. Porque o medo acaba bloqueando o impulso genuíno do ator.” Quando temos uma inspiração de um trabalho, devemos deixar fluir a ideia e lutarmos para realizar ele. É muito gratificante o resultado. Agora mesmo eu finalizei um roteiro e pretendo em breve gravar ele. A equipe já está formada, e vou atuar ao lado de artistas que admiro muito.
Na série “Reis”, você interpretou uma feiticeira que é expulsa da cidade. Como você se conecta com personagens que têm características tão diferentes da sua realidade e como você se prepara para atender às expectativas do público ao interpretar personagens já conhecidas?
Embora sejam épocas diferentes, sempre busco entender onde, na minha realidade, eu me indefico nessa mesma situação, para poder me aproximar da personagem. Além disso, é importante também se situar historicamente, no caso de “Reis”, eles buscam uma similaridade com os acontecimentos descritos na Bíblia. Naturalmente, quando você tem que interpretar algo já escrito, você precisa atingir as expectativas de quem já leu a obra também.
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