Bruno Montaleone, com 26 anos de idade e 7 anos de carreira, é um dos talentos em ascensão no mercado audiovisual. Ele está prestes a protagonizar papéis centrais em filmes da Disney e Netflix.
Na produção da Disney intitulada “Perdida”, baseada no best-seller da escritora brasileira Carina Rissi, Montaleone dará vida ao mocinho Ian Clarke. A trama é um dos lançamentos mais aguardados do ano pela companhia e tem conquistado fãs ao redor do mundo, gerando discussões nos bookstans das redes sociais. Já em “O Lado Bom de Ser Traída”, da Netflix, o ator contracena com Giovanna Lancellotti em um filme repleto de suspense, romance, drama e ação.
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Montaleone estreou nas telas da TV Globo em 2015, em “Malhação: Seu Lugar no Mundo”, e continuou com sucesso em “O Tempo não Para”. Recentemente, chamou a atenção dos telespectadores com sua atuação como Matheus Ewbank em “Verdades Secretas II”, do Globoplay, e agora retorna à emissora com o personagem de “Amor Perfeito”, na novela das 6, ao lado de um elenco de peso, incluindo Thiago Lacerda como irmão e Zezé Polessa e Paulo Betti como pais.
Atualmente, o ator pode ser visto em dose dupla na Netflix. Em “De Volta aos 15”, que teve sua continuação confirmada, Montaleone interpreta a versão adulta de Fabrício, personagem de João Guilherme. Enquanto isso, em “Diários de Intercâmbio”, filme que rapidamente se tornou o mais assistido do streaming em sua semana de estreia, ele estrela como Lucas Paredes, contracenando com Larissa Manoela. Confira a entrevista!
Conte um pouco como é pra você ter um papel de protagonismo em uma produção tão importante como “Perdida” da Disney?
É como realizar um sonho. Meu sonho sempre foi fazer cinema, ainda mais vivendo um protagonista, e tudo isso fazer parte da Disney deixa tudo ainda mais especial. Sem contar o fato de que eu adoro uma história de fantasia. Eu sou muito agradecido por essa chance e espero que os fãs fiquem felizes com a nossa adaptação.
Você tem uma ligação desde muito novo com o esporte, principalmente o Surf. O fato de ter crescido na beira da praia foi fundamental pra isso?
É verdade, com certeza, meus pais sempre praticaram esportes e sempre foram da galera do esporte. Então, desde mais novo, eles sempre trataram de me botar em tudo: judô, jiu-jitsu, basquete, futebol, natação e surf. Confesso que quando a gente fica mais velho criamos desculpas e, às vezes, ficamos sem tempo mesmo, que é o meu caso agora. Basicamente o que tenho conseguido fazer é musculação, até por causa do meu personagem, mas eu estou doido pra voltar a praticar alguma luta, voltar pra água, porque isso me traz um bem-estar danado.
Existe algum método ou prática sua que facilita a maneira de vivenciar o personagem?
Acho que o padrão que se encaixa em todos os personagens é pesquisar sobre a história dele, seu passado, seu presente, momento histórico, onde vivia, todas essas informações importantes para me situar. A partir daí, a gente começa a lidar com outros fatos que vem no roteiro e botamos a nossa imaginação pra trabalhar. Entra aí também a individualidade de cada ator, o que que ele pode trazer de diferente a uma personagem, que um outro ator faria diferente. Todo o processo que falei anteriormente na verdade facilita o meu trabalho porque, quando estou em cena, já na hora de gravar basicamente, a parte mais difícil já foi feita, então com todas aquelas informações imbuídas na minha cabeça tudo que eu tenho que fazer no momento é ser.
Além da atuação, você também é muito ativo nas redes sociais e no Twitch, onde interage com seus fãs de forma mais pessoal. Do que você mais gosta na plataforma e quais novidades seus fãs podem esperar de suas transmissões?
É verdade, eu nunca escondi que sou gamer e ultimamente tenho feito live na Twitch de uma forma bem descontraída, onde seguidores podem me ver jogando. Eu gosto de plateia, confesso que me deixa um pouco nervoso, de fazer uma jogada ruim, mas faz parte. O clima é descontraído, a gente se zoa. Eu acho que traz uma relação bem direta com a galera que me acompanha e eu fico feliz deles estarem ali.
Como foi pra você interpretar o personagem Fabrício em “De volta aos 15” da Netflix?
De volta aos 15 é muito divertido. A própria história, se tratando de uma viagem do tempo, já me pegou muito. Vocês estão vendo que eu gosto de uma história de fantasia, né?! E o elenco é ótimo, o clima é leve e o Fabrício é um personagem muito legal. Eu brinco que Fabrício está 80% nas mãos do João Guilherme e 20% na minha, porque ele faz a maioria das cenas, então, me baseio na essência que ele deu ao personagem. Foi um grande sucesso “De volta aos 15” e o que eu posso dizer da próxima temporada para quem está ansioso é que vai dar uma boa revirada na história, uma boa bagunçado na trama.
Em “Perdida”, seu personagem Ian Clarke, é um dos protagonistas da história. De que forma foi sua preparação para esse papel e o que os fãs podem esperar da história?
Ian Clarke foi de longe o personagem que mais me deu trabalho, sabia da pressão que haveria em cima desse personagem pois trata-se de uma saga de um livro que tem muitas e muitas fãs pelo Brasil. Então, eu sabia que seria um trabalho bem delicado e específico. A primeira coisa que fiz obviamente foi ler livros da saga, buscando todo o possível de informações sobre o Ian, que por sua vez já é brilhantemente descrito pela Carissa nos livros, e só depois, me permiti colocar a minha assinatura, digamos assim, no Ian. Ele é um grande criador de cavalos, e eu quis me aproximar dessa realidade, então, eu fui pra uma fazenda, realizar atividades diárias diversas que envolviam essa vida rural. Eu sempre gostei de animais, e cavalos sempre tiveram um lugar especial no meu coração. Sempre gostei de cavalgar também, então, aperfeiçoei as minhas habilidades para entender como era o dia a dia de Ian. Porque apesar de ser da alta sociedade, ele quem cuidava dos seus negócios da sua fazenda, então, era importante pra mim entender como é que ele botava a mão na massa. Além disso, eu ficava de olho no que os fãs gostariam que tivesse na adaptação, quais eram os pontos principais, o que não poderia faltar… é claro que é muita gente, então é difícil reunir tudo, deu um baita trabalho, mas a gente deu tudo de si para fazer, e eu espero muitíssimo que seja fiel ao imaginário das pessoas.
No filme, “O Lado Bom de Ser Traída”, você contracena com Giovanna Lancellotti, uma obra de suspense, romance, drama e ação. Qual a sensação de trabalhar nesse tipo de papel e qual foi o maior desafio?
Foi muito legal! Diego Freitas, que é o nosso diretor, era uma pessoa com quem eu já estava ansioso para trabalhar, e esse personagem é muito especial pra mim. Eu lembro que fiz o teste e, quando eu consegui, eu comemorei muito, pois era um personagem que, além de diferente dos anteriores, era mais velho, então, eu esperava que um como ele fosse acontecer pra mim daqui a alguns anos, e claro, aceitei o desafio. Estou muito curioso pra ver como vai ficar este trabalho, e quero muito poder falar mais pra vocês sobre quem ele é, mas eu tenho medo de dar spoilers!
Tanto “Verdades Secretas II” quanto “Diários de Intercâmbio” tiveram sucesso, conquistando uma grande audiência. Como você lidou com a pressão de ser parte desses projetos e como foi sua experiência trabalhando nesses dois projetos diferentes?
“Diário de intercâmbio” foi um filme muito gostoso de fazer, era bem leve, foi muito legal poder gravar fora do Brasil na neve, falando inglês e em algumas cenas estar junto da Tati e da Larissa. Tudo que tenho são boas memórias da nossa viagem, das nossas cenas, foi trabalho muito divertido. Eu acho que isso transborda quando a gente assistiu ao filme, todos os feedbacks que recebi foram muito bons e eu fiquei muito feliz com a repercussão, sem contar que foi meu primeiro trabalho na Netflix, o que me deu essa noção de que o filme reverbera no mundo inteiro, não apenas no Brasil. Já “Verdade Secretas” é um universo completamente diferente, mas mais uma vez tudo era novo pra mim. Um dos meus focos foi estabelecer entendimento e parceria com os meus diretores e entregar tudo que precisavam entregar o melhor Matheus, foi uma dedicação extrema ao meu corpo, meu físico, um momento em que fiquei mais vaidoso. O Matheus foi um personagem difícil de moldar e, honestamente, não sabia qual seria a repercussão. Mas ao ver o sucesso que aconteceu, me deixou muito aliviado, pois foi um processo difícil pra mim, eu nunca tinha feito nada dessa natureza, ao mesmo tempo o retorno foi gratificante… A repercussão que teve, no fim, ficou uma sensação de um bom trabalho concluído.
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*Com Regina Soares e Affonso Tavares