A cantora Luanna tem se destacado na indústria da música brasileira com sua carreira multifacetada e poder feminino. Aos 27 anos, ela traz originalidade e autenticidade em suas performances, utilizando sua arte como uma verdadeira expressão de liberdade.
Com uma trajetória que começou em boates LGBTQIAP+, Luanna encontrou sua paixão pela música durante uma temporada na China, onde atuou como cantora, performer e gogo dancer. Ao retornar ao Brasil, ela ganhou destaque como dançarina do duo Tropkillaz, participando de clipes de artistas renomados, como Anitta e Jota Quest.
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Além de dançarina, Luanna também investiu em sua carreira musical e lançou seu primeiro single, “Tchunarus Lifestyle”, em 2017. Com uma mistura única de trap, pop e punk rock, ela conquistou milhões de visualizações no YouTube e se aproximou dos 100 mil seguidores no Instagram.
Agora, a cantora está lançando a primeira parte de seu novo álbum “LUANNA”, que promete ser uma fusão de diversos gêneros musicais, como pop, funk, hip hop e música eletrônica. O álbum conta com participações especiais de artistas como Lia Clark, Chameleo e Naio, e solidifica Luanna como uma das promessas do pop nacional.
Como você descreveria o estilo musical e a sonoridade do álbum “LUANNA”? E o que podemos esperar da próxima parte?
Eu descreveria o estilo musical do álbum “LUANNA” como único, raro e irreverente. O álbum abrange uma variedade de gêneros musicais, como miami bass, hyper pop, funk, tecno, drumbass, jersey, e traz influências do pop em uma roupagem icônica. É um som dançante e energético, com uma mistura de elementos que tornam a sonoridade única. Quanto à próxima parte, podemos esperar mais músicas cativantes, inovadoras e uma continuação da originalidade e criatividade apresentadas no álbum.
Quais foram suas principais influências e referências na criação desse álbum?
No processo de criação do álbum “LUANNA”, busquei referências em músicas como “Satisfaction” de Benny Benassi e trouxe para o contexto de “Flexner”, que tem uma energia contagiante para malhar. Também sampleamos no início de “Bom Djya” a música “Headstrong” da Ashley Tisdale, que traz uma energia solar e que me remete à minha pura energia quando a ouço. Além disso, busquei trazer minhas próprias composições para levar minha mensagem à minha audiência.
Como foi trabalhar com os artistas Lia Clark, Chameleo e Naio nos feats do disco?
Trabalhar com os artistas Lia Clark, Chameleo e Naio foi incrível. Eles são extremamente talentosos, e foi uma experiência deliciosa criar essa parte da minha história com cada um deles. A colaboração foi muito criativa e trouxe uma nova dimensão às músicas.
O álbum aborda temas específicos ou há uma variedade de assuntos explorados nas músicas?
O álbum aborda uma variedade de temas nas músicas. Embora haja uma diversidade de assuntos explorados, o início do lado B é mais voltado para a diversão e curtir, enquanto a segunda metade traz reflexões mais profundas.
Qual é a mensagem principal que você quer transmitir aos seus ouvintes através das suas letras e performances?
A mensagem principal que eu quero transmitir aos meus ouvintes é a liberdade de ser você mesmo. Minhas letras e performances buscam celebrar a individualidade, a autenticidade e exaltar o poder feminino. Quero que as pessoas se sintam inspiradas a expressar quem são sem medo.
Como foi a sua experiência de morar na China e como isso influenciou sua carreira musical?
Morar na China foi uma experiência transformadora para mim. Foi meu primeiro emprego internacional como cantora, e lá pude vivenciar diferentes culturas e estilos musicais, como o k-pop. Foi uma oportunidade de crescimento e aprendizado, onde enfrentei desafios e desenvolvi minha arte de forma única.
Como é a sua relação com o público LGBTQIAP+ e como você acredita que sua música impacta essa comunidade?
Minha relação com o público LGBTQIAP+ é muito natural e genuína. Acredito que minha música de alguma forma seja uma fonte de inspiração para a comunidade. Minha arte busca celebrar a diversidade, a aceitação e a liberdade de ser quem você é. Quero que todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, se sintam representadas e empoderadas através da minha música.
Quais são seus planos para o futuro em termos de carreira e projetos musicais?
Meu maior sonho no momento é fazer turnê com o meu álbum. Quero poder estar em contato direto com o meu público, conhecendo-os e entendendo melhor suas experiências. Para os próximos projetos, pretendo continuar trazendo minha visão de mundo e estética única, mantendo minha originalidade e fidelidade a mim mesma. Estou animada para explorar novos horizontes e seguir evoluindo artisticamente.
Como você equilibra sua identidade artística única com as demandas e expectativas da indústria da música?
Primeiro inicialmente… o que é expectativa da indústria? É um padrão? Uma artista polida? Porque se for isso, eu não sou essa pessoa… vou manter meus ideais, minha verdade, minha estética, minha visão de mundo e continuar sendo original. E como manter esse equilíbrio? Sendo fiel a mim mesma.
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