Vida pela Arte!

Em comemoração ao Dia Internacional do Teatro, Camilla Camargo fala sobre sua carreira nos palcos

A atriz abre sua bagagem artística e faz uma retrospectiva de sua jornada

Publicado em 29/03/2023
Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

No ramo artístico desde 2005, quando estreou no espetáculo “O Musical dos Musicais” sob o comando do renomado Wolf Maia, Camilla Camargo deu início à sua caminhada rumo ao estrelato em uma espécie de palco diferente daqueles ocupados pelo restante da família Camargo: os de teatro.

Tendo atuado em obras como “Caros Ouvintes”, espetáculo que saiu duas vezes na revista Veja como o mais bem avaliado de São Paulo, e a montagem brasileira do musical “Zorro”, que protagonizou ao lado do ator Jarbas Homem de Melo, a atriz fez  uma retrospectiva de sua trajetória sobre os palcos e sob os holofotes em comemoração ao Dia Internacional do Teatro, celebrado esta semana dia 27/03.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

“Comecei a fazer meu primeiro curso quando tinha 8 anos de idade, depois dei uma pausa e retornei em 2005 profissionalmente estreando com “O Musical dos Musicais”, dirigido pelo Wolf Maia. De lá pra cá foram mais de 20 peças, entre peças e musicais. É até difícil falar as preferidas, porque cada peça tem um lado muito especial pra mim, me acrescentou e me ensinou muita coisa. O palco ensina muito, traz muita coisa pra gente de experiência, vivência. E cada personagem é muito única. Fiz personagens muito diferentes. Mas obviamente tem umas que tenho muito carinho, como a Luiza de Zorro, que foi minha primeira grande protagonista em musical. Trabalhar com o Roberto Lage sempre foi um presente, depois fiz com ele outro musical, que se chama “Enlace – A loja do Ourives”, que fiz uma personagem extremamente divertida e que eu nunca pensei que eu poderia fazer. E com ele também fiz “Quarto 77” que é uma peça extremamente diferente, dramática, uma peça que foi muito boa de fazer pois era diferente de tudo que tinha feito. Fora isso, tem “Caros Ouvintes” que é uma peça extremamente atual. Uma peça que faz uma radionovela ao vivo. Eu fiz Leonor Praxedes, uma cantora de rádio, boêmia, de personalidade forte, e que passa por muitos preconceitos já que, naquela época, uma mulher que era desquitada, fumava, bebia e trabalhava na rádio calhava numa junção de coisas tidas como mal vistas. Depois ainda fiz com o Otávio Martins, “O Divórcio”. Uma comédia escrachada, deliciosa de fazer mas com uma pegada crítica. São muitas peças que tenho muito carinho.”

Foto: Divulgação

Para Camilla, o teatro não é apenas parte de uma profissão, mas também um estilo de vida, uma ferramenta que auxilia no processo de autoconhecimento e expressão pessoal e corporal.

“O teatro pra mim é minha casa, minha base, e é vital, vai além da profissão. Ele faz parte da minha essência, de quem eu sou. Eu me descobri no teatro. Parece meio clichê, mas não é… Sinto como se o teatro vivesse em mim, eu o escolhi mas sinto que ele também me escolheu.. Eu não me via fazendo outra coisa. Eu realmente tenho muita paixão, respeito e gratidão pelo teatro.”

Ela, que soma em seu currículo artístico mais de 20 peças teatrais, esteve no elenco de vários espetáculos de sucesso, tanto de público quanto de crítica. Entre eles, estão as obras “Shrek, o Musical” e “Enlace – A Loja do Ourives”, chamando atenção para a versatilidade da artista que, além de também cantar, desempenha um bom papel tanto no gênero infantojuvenil quanto em um drama romântico.

“Fazer parte de várias obras que foram sucesso de crítica é motivo de orgulho e realização, porque fazemos com muito amor mesmo, muito empenho. Todo trabalho que eu faço eu coloco muito de mim, me entrego. Eu falo que ou eu faço por inteira ou eu não faço. Então a gente fica muito feliz. Mas eu acho que, pra mim, o que mais importa é as pessoas serem tocadas por aquilo que faço. É mexer que seja no coração de uma pessoa. É tocar alguém seja pelo humor, pelo drama, pelo meio que for, seja ele no audiovisual, no teatro … Mas é saber que alguma pessoa foi tocada de alguma maneira com aquele trabalho que fiz. Porque a gente faz para as pessoas. É para entreter, mas também para tocar, sensibilizar, muitas vezes só para fazer rir, levar alegria. Acho que esse é o principal objetivo”.

Foto: Divulgação

Tendo se afeiçoado às telas de TV e ao streaming nos últimos anos, ela, que está no catálogo da Netflix com “Carinha de Anjo”, produção de sucesso original do SBT, também em “Intervenção”, no Prime Video, e com o longa-metragem “Travessia”, na mesma plataforma,  a artista tem como seu próximo lançamento a série “Tudo Igual… SQN”, do Disney+.

“Além da série, outras coisas já estão aparecendo, inclusive nos palcos. Teatro é um pouquinho mais lento das coisas acontecerem porque tem toda uma questão de pré-produção muito árdua para você poder montar, uma realidade que muitas pessoas não imaginam. Também meus projetos pessoais que estão agora sendo retomados, virão outras boas notícias em breve!.”

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio