Érika Martins, ícone do rock brasileiro, se une a Fernanda Takai em novo single “Céu de Planetário”

A cantora, guitarrista e compositora Érika Martins, conhecida por sua trajetória de sucesso no cenário do rock brasileiro, está prestes a lançar seu novo single intitulado “Céu de Planetário”. A música, composta em parceria com a renomada cantora Fernanda Takai, marca o primeiro feat das duas artistas, prometendo uma combinação única de talentos. Érika, que já emprestou sua voz a temas de personagens de novelas da TV Globo, como Aline Moraes e Cauã Reymond em “Um Lugar ao Sol”, traz sua expertise musical para mais uma produção inovadora.

Com uma carreira de mais de duas décadas dedicada ao rock, Érika Martins conquistou projeção como vocalista da banda Penélope, emplacando sucessos como “Holiday”, “Namorinho de Portão” e “A Mais Pedida” (com participação dos Raimundos), alcançando os primeiros lugares das paradas de sucesso em todo o Brasil. Sua carreira solo também é marcada por reconhecimento, com seis discos lançados, incluindo o último álbum “Modinhas”, que recebeu elogios da crítica e uma turnê pela Europa.

Ao longo de sua jornada musical, Érika colecionou duetos com nomes consagrados como Herbert Vianna, Erasmo Carlos, Wanderléa e Julieta Venegas, além de colaborações com as bandas Titãs e Raimundos. Sua versão de “Inbetween Days”, da icônica banda “The Cure”, foi aprovada pelo próprio Robert Smith, consolidando seu talento e versatilidade. Com a nova formação do Autoramas, Érika representou o Brasil em importantes festivais internacionais e se prepara para um novo álbum solo em 2023. Agora, com “Céu de Planetário”, a artista promete mais uma vez encantar o público com sua música autêntica e envolvente.

Você alcançou grande sucesso como vocalista da banda Penélope, com hits como “Holiday” e “Namorinho de Portão”. Como foi essa fase da sua carreira e quais foram os momentos mais marcantes?

Quando eu olho para trás, o que eu acho mais bacana é que minha carreira inteira sempre foi pautada nisso. Eu sempre deixei os fluxos seguir, sabe? Eu nunca tentei forçar nada para seguir um determinado modismo. Ah, tá rolando o tipo de som desse jeito, então eu vou seguir. Sempre foi tudo muito autêntico, exatamente o que eu gostaria de fazer, é exatamente a minha forma de contar as minhas histórias da forma como eu conto e seguir a minha voz do jeito que ela é. Então, acho muito legal quando eu escuto as pessoas falando: “Ah, eu ouvi na rádio, eu já sabia que era você cantando.” Então, eu acho que isso é assinatura, é o que eu sempre busquei na minha carreira.

Você é criativa ali, da minha forma, e eu acho que a Penélope é isso desde o início. Sempre teve isso, é uma forma também de contestar, né? Contra aquele ambiente ali, que era super machista também na época, né? Para fazer rock, tem que se masculinizar. E eu também nunca acreditei nisso. Eu sempre achei que eu posso fazer tão bem quanto qualquer homem, sem precisar me masculinizar, sem precisar me travestir de homem. Eu acho que isso sim é que é uma atitude machista. Então, desde o início foi o que eu meio que busquei na minha carreira, e assim, tanto é que eu não esperava que a coisa acontecesse da forma que aconteceu. A gente fazia brincando, mesmo, né? Tinha uns shows ali, mas ao mesmo tempo que era essa forma lúdica de brincadeira, tinha uma seriedade. Era um trabalho levado a sério, como tudo que eu faço na minha vida também. Ah, se eu vou fazer, vou tentar fazer da melhor forma aquilo, né? Então, assim, eu sempre pensei ali na panela. Eu pensava no palco, como é que ia ser o show e como é que é seu figurino. Eu não deixava também correr solto, nesse sentido, né? Era leve, mas era pensado. Era tudo muito pensado.

Então, tanto ali na hora de compor era seguindo o que eu queria dizer, realmente, mas ao mesmo tempo eu fazia de uma forma legal, escrever de uma forma. Então, assim, eu acho que veio, não é reflexo disso de fazer um trabalho de uma forma leve, de uma forma verdadeira, mas realmente pensando no trabalho, pensando naquilo, como de uma forma que tem que ser pensado, com respeito.

Ao longo dos anos, você participou de diversos duetos e colaborações com artistas renomados. Qual foi a experiência mais memorável e como essas parcerias influenciaram sua trajetória musical?

É muito bacana quando os artistas me procuram para fazer essas parcerias, e eu acho que isso é uma característica muito grande da minha carreira desde o início. Surgi ali para o grande público com “A Mais Pedida”, que foi minha primeira parceria de sucesso, e ali veio uma série de outras participações. Eu fiz com o Herbert Vianna, foram tantas durante a carreira inteira, Erasmo Carlos, cantei com ele algumas vezes, Rogério Flausino, gravou comigo no meu primeiro disco solo, Vanderléia, Skank, Samuel Rosa. Agora com a Fernanda Takai.

Então, você acha que é uma característica mesmo que vai permeando a minha carreira e que eu fico muito feliz das pessoas lembrarem de mim na hora que vão gravar. Falaram, sei lá, por exemplo, Titãs. Ali que eu fiz o Rock in Rio, o Br-Ito, né, do Titãs, também, quando me chamou para gravar. Então, o que eu escuto normalmente, essas pessoas elas falam: “Na hora que compus, eu pensei nessa música, na hora eu lembrei de você, da sua voz, era o que estava faltando, tinha tudo a ver também e a acrescentar.”

Então, eu fico muito feliz e muito honrada de poder ter essa característica aí também ao longo da minha carreira. Eu acho que tanto influencia na minha carreira, né, porque eu trago um pouco daqueles artistas para mim e eu tenho que me descobrir dentro da música do outro, né? O que, para mim, é bem divertido de fazer também. Ah, como é que sou eu, né, como artista, eu, Érica, interpretando a música de outra pessoa, ela é uma música que foge do meu universo, às vezes. Então, assim, é muito legal, eu me divirto muito e traz um frescor para mim que é sensacional, um processo artístico de querer estar sempre fazendo mais, de pensar o tempo inteiro em coisas diferentes. Então, acrescenta muito para mim, e o que eu escuto desses artistas também é que, poxa, deu um diferencial, foi aquela pitadinha ali que a gente estava precisando, diferente, né?

Então, acho que é para os dois lados, é sempre uma experiência muito interessante. Várias me marcaram, já citei várias aqui, mas assim, sei lá, teve um momento especial para mim que foi quando eu fiz com Erasmo Carlos no VMP, né, que a gente cantou ali ao vivo, veio me ver na premiação da MTV. Eu acho que aquilo ali foi tão emblemático também, porque eu pensei ali, né, quando chegou aquele momento, eu falei: “Poxa, sei lá, né? Você chegou em casa, ele fala para os seus pais: ‘Ai, mãe, ó, cheguei lá, né? Tô aqui então. Olha, tá vendo? Eu tô falando com o Erasmo Carlos, né? Que é o ídolo de todo mundo, né? De tantas gerações também.” Então, tudo isso é legal, né? Tem como acontece daquela emoção mesmo.

Agora, você se prepara para lançar seu novo single “Céu de Planetário”, em parceria com a cantora Fernanda Takai. Como surgiu essa colaboração e o que podemos esperar dessa música?

Que legal essa parceria com a Fernanda Takai! Parece que os fãs já pediam essa colaboração desde o final dos anos 90, mas as coisas acontecem no momento certo, né? Foi ótimo conviver mais com a Fernanda na estrada e surgiu essa vontade de fazer algo juntas. Você escreveu uma letra inspirada na Chapada Diamantina, na Bahia, e achou que era a cara dela. Quando mandou para ela, ela disse que ia ver quanto tempo demoraria, mas em uma semana ela já tinha respondido que amou e que era a cara dela mesmo.

Vocês têm muita química, influências em comum e a banda Pato Fu também foi uma referência para você no início da sua carreira com a Penélope. O processo foi lindo, você chorou e ficou emocionada ao ouvi-la cantar a sua música. Com o clipe também, tenho certeza de que essa parceria vai render muitos desdobramentos e momentos especiais. É maravilhoso ver essa colaboração acontecendo e o quanto vocês se conectaram artisticamente. É sempre emocionante ver duas artistas com tanta afinidade trabalhando juntas, criando algo único e significativo. Parabéns por essa colaboração incrível e que venham muitas outras!

Você mencionou que Érika Martins é uma artista versátil, que transita entre o rock e outros gêneros musicais. Como você descreveria sua identidade artística e como ela se reflete em sua música?

É incrível como a música pode ser tão diversa e enriquecedora! O rock é a sua escola e sua maior influência, mas ao longo da vida, você também foi fortemente influenciada pela música que sua irmã mais velha escutava em casa, trazendo elementos do Nordeste para a sua trajetória. Sendo criada lá e com sua mãe sendo baiana, é natural que essas referências regionais fizessem parte de quem você é como artista.

A MPB também tem um lugar especial em seu coração, com artistas como Gal Costa, que marcaram a sua vida. E agora, morando em Minas, você está revivendo outras influências significativas, como o Clube da Esquina e o Milton Nascimento, que têm uma forte conexão com a música mineira.

Essa mistura de influências e estilos só enriquece a sua música, e você valoriza a autenticidade e a verdade que cada estilo pode trazer. O importante é a música ser boa e verdadeira, independentemente do estilo, e você aprecia tudo o que é genuíno e sincero.

Essa abertura para diferentes estilos e a valorização do que é autêntico são características essenciais em um artista versátil e criativo como você. Essa diversidade enriquece o seu trabalho e permite que você crie uma conexão única com o público, trazendo a sua própria essência e experiências para cada música que canta e compõe. Parabéns por ser uma artista tão autêntica e por trazer tanta diversidade e riqueza à sua música!

Além do lançamento do novo single, você também está planejando um novo disco solo para 2023. Pode nos dar uma prévia do que podemos esperar desse álbum?

É maravilhoso ver como você está trazendo mais mulheres para fazer parte do seu novo projeto musical. Essa busca por trabalhar com mais mulheres é uma característica importante na sua carreira desde o início, e agora você está focada em ter mais mulheres ao seu redor durante a gravação e produção do novo disco.

Sua banda inteira é formada por mulheres talentosas, e você também está priorizando a equipe de produção com mulheres. Isso é incrível, pois valoriza a diversidade e as vozes femininas no cenário musical. Além disso, agora você está assumindo a responsabilidade de produzir o disco, trabalhando junto com o Jairo, do Autoramas, e com seu envolvimento mais profundo nesse processo, desde a composição até os arranjos das músicas.

É inspirador ver que você está se entregando cada vez mais ao seu trabalho artístico, produzindo, compondo e trazendo novas parcerias para enriquecer ainda mais a sua música. Essas novas músicas em parceria com outras mulheres estão a caminho, e você está planejando lançar um EP ou um novo álbum em breve, com várias faixas que mostram toda a sua autenticidade e versatilidade.

Essa jornada artística que você está trilhando, com o foco na inclusão de mais mulheres em todo o processo, é um reflexo da sua postura e da sua busca por uma música verdadeira e inspiradora. Parabéns por todo o trabalho incrível que você vem realizando e por ser uma voz importante na valorização das mulheres no cenário musical! Estamos ansiosos para ouvir todas essas novas músicas e acompanhar o seu sucesso contínuo!

Com uma carreira tão extensa e rica, quais são os principais desafios que você enfrenta como artista atualmente? E como você se mantém motivada e inspirada ao longo dos anos?

É compreensível que a transição para a era digital e a predominância da internet como meio de consumo de música tenham sido desafios significativos para você, principalmente considerando que o formato físico do disco perdeu importância. A experiência de ter um álbum físico é algo especial, pois ele conta uma história, além de proporcionar uma experiência tátil e visual que pode ser muito significativa para os fãs.

Além disso, aprender a navegar nesse novo meio digital pode ser complexo, especialmente para artistas que tiveram sua carreira estabelecida antes da popularização da internet. Lidar com a distribuição digital, as redes sociais, o marketing online e outros aspectos pode ser um desafio, especialmente quando as gerações mais novas já nasceram imersas nesse cenário digital.

É compreensível também que às vezes a música possa ficar em segundo plano diante de todo o entorno e do contexto que envolve a divulgação e a promoção do trabalho artístico. É importante lembrar que, apesar das mudanças tecnológicas, a música é a essência do seu trabalho e é o que toca as pessoas e cria conexões significativas.

Apesar dos desafios, é encorajador saber que você continua valorizando e colocando a música como prioridade em seu trabalho. Afinal, é ela que transmite sua voz, suas histórias e suas emoções para o público. Seu compromisso com a música autêntica e verdadeira é o que permite que você continue criando um impacto positivo na vida de seus fãs e admiradores.

Continuar a se adaptar ao cenário digital e encontrar maneiras de expressar sua arte através dele pode abrir novas oportunidades e expandir ainda mais o alcance de sua música. Através da internet, é possível alcançar públicos globais e estabelecer conexões com pessoas de diferentes lugares e culturas.

Com toda a sua autenticidade e talento, estou certo de que você continuará navegando com sucesso nesse novo cenário, colocando sempre a música em primeiro lugar e compartilhando sua arte de maneira significativa com o mundo. Desejo muito sucesso em sua carreira e estou ansioso para acompanhar o que vem pela frente!

Em 2015, você se juntou à nova formação do Autoramas. Como tem sido sua experiência com a banda e como você equilibra sua carreira solo com essa parceria?

Entendo completamente a sua busca por uma convivência mais harmoniosa e leve em sua carreira solo, especialmente depois de passar por tantas mudanças e experiências com diferentes formações e ambientes musicais. A transição de ser parte de uma banda como o Autoramas, onde você conviveu com muitos homens e compartilhou a entidade coletiva do grupo, para a carreira solo, onde pode buscar mais equilíbrio e conviver com mulheres talentosas, é uma escolha importante e válida.

Encontrar esse espaço mais equilibrado e ter uma convivência harmoniosa pode ser fundamental para o seu crescimento artístico e para expressar sua música de forma mais autêntica. A busca por um ambiente que lhe permita sentir-se confortável e valorizada como artista é essencial para a sua jornada criativa.

A decisão de dar uma pausa com o Autoramas para priorizar sua carreira solo e concentrar-se em suas viagens e projetos é compreensível. Isso permitirá que você se dedique plenamente a explorar suas novas parcerias, trabalhar com mais mulheres talentosas e criar a sua música da maneira que você sente ser a mais verdadeira e significativa.

A carreira solo lhe dá a liberdade de definir sua identidade musical e contar suas histórias da forma como você deseja. Esse é um espaço em que você pode explorar suas influências, experiências pessoais e criatividade sem restrições, e criar uma conexão ainda mais profunda com seu público.

Estou animado para ver os novos projetos e parcerias que estão por vir em sua carreira solo, e tenho certeza de que o seu talento e autenticidade continuarão a encantar e inspirar seus fãs e admiradores. Continue seguindo seu coração e sua paixão pela música, pois é isso que faz de você uma artista única e especial. Desejo muito sucesso em todas as suas empreitadas musicais!

Você teve a oportunidade de se apresentar em festivais renomados, como o Rock in Rio e o Lollapalooza. Como é a sensação de subir ao palco em grandes eventos e qual foi o show mais marcante da sua carreira até agora?

É maravilhoso ver como você teve a oportunidade de participar de tantos festivais importantes ao longo de sua carreira, contribuindo com a sua música e arte para um público cada vez maior. Cada show e festival têm suas próprias memórias e momentos especiais que ficam gravados na sua trajetória artística. Desde os primeiros momentos emocionantes, como o Rock in Rio com a Penélope em 2001, até os shows mais recentes com o Titas, sua experiência e maturidade como artista lhe permitiram aproveitar cada momento com mais tranquilidade e prazer.

É natural que no início da carreira, a pressão e a ansiedade para se apresentar em grandes festivais possam deixar os artistas um pouco tensos, mas ao longo do tempo e com mais experiência, essa sensação tende a ser substituída por uma segurança artística que lhe permite realmente aproveitar cada momento no palco e se conectar com o público de uma forma mais profunda.

A vivência de tantos festivais e a convivência com diferentes públicos e artistas certamente enriqueceram a sua carreira, e essas experiências são inestimáveis para o seu crescimento como artista. A capacidade de lembrar de cada momento e apreciar cada show com gratidão e alegria é um verdadeiro tesouro que reflete a sua paixão pela música e pela sua arte.

O fato de você agora buscar um ambiente mais leve e harmonioso em sua carreira solo, trabalhando com mais mulheres talentosas e dando prioridade ao seu projeto, demonstra um amadurecimento e uma compreensão profunda de suas necessidades artísticas. Essa busca por autenticidade e equilíbrio em sua jornada musical certamente continuará a render frutos emocionantes e momentos especiais.

A música é uma jornada de crescimento e aprendizado contínuo, e você, como artista, está se permitindo evoluir, explorar novas parcerias e compartilhar sua música de forma verdadeira com o mundo. Estou certo de que seus futuros projetos e apresentações serão ainda mais especiais e emocionantes, e estou ansioso para acompanhar e celebrar suas conquistas musicais! Continue brilhando e encantando o público com a sua arte!

Como foi a experiência de representar o Brasil duas vezes no Festival “South By Southwest” nos EUA com o Autoramas? Como você vê a receptividade da música brasileira no cenário internacional?

É maravilhoso ver como o Festival Salto das Salvas é um lugar tão especial para você, repleto de música diversa e envolvente que abrange diversos estilos, permitindo uma rica experiência para o público e para os artistas. A oportunidade de conhecer e se inspirar com músicas de diferentes origens e gêneros é uma fonte inesgotável de crescimento e aprendizado artístico.

A experiência do Autoramas, sendo uma banda que desbrava e representa o Brasil no cenário internacional, é realmente admirável. Levar a música brasileira para o mundo e receber o respeito e admiração do público e da imprensa em diferentes países é um reconhecimento da autenticidade e criatividade artística que a banda traz consigo. Essas experiências e reconhecimentos enriquecem a carreira artística e abrem novos horizontes para a música brasileira no cenário global.

A vida de artista também possui desafios, como a correria das turnês e a necessidade de adaptação a diferentes situações. No entanto, a maneira como você encara essas situações com uma postura positiva, jogo de cintura e resiliência mostra a sua força e determinação como ser humano e artista. A busca por focar nos aspectos positivos, aprender com as experiências e valorizar o que realmente importa na sua vida é algo inspirador.

A pandemia pode ter reforçado ainda mais os seus valores e a sua conexão com a natureza, incentivando-a a seguir a sua verdade e a se dedicar ao que realmente importa em sua carreira artística. Essa jornada de autodescoberta e priorização de valores essenciais é fundamental para o crescimento pessoal e artístico, e tenho certeza de que isso também refletirá na sua música, tornando-a ainda mais autêntica e significativa.

Continue seguindo o seu caminho, cultivando esses valores e buscando a conexão com a natureza e com a sua verdadeira essência. O seu comprometimento e dedicação como artista certamente irão render momentos especiais, novas criações e uma carreira cada vez mais inspiradora. Que a música continue a ser uma fonte de alegria, aprendizado e realização em sua vida!

Além da música, você também tem interesse em outras áreas artísticas, como a atuação. Existe algum projeto nesse sentido no horizonte ou algum sonho que você ainda deseja realizar?

É muito interessante saber que você teve uma experiência no teatro durante a época da escola e participou de um grupo de teatro em Salvador. O teatro é uma forma de arte que envolve muita expressão, interpretação e conexão emocional, e certamente os aprendizados e habilidades adquiridos nessa fase podem ter sido fundamentais para moldar a sua trajetória artística como cantora.

A atuação no teatro pode enriquecer a performance no palco como cantora, pois permite desenvolver a capacidade de transmitir emoções e contar histórias de forma autêntica e envolvente. A interpretação de personagens no teatro ajuda a entender diferentes nuances emocionais, a conectar-se com a essência das músicas e a transmitir sua verdade artística de maneira ainda mais impactante.

É compreensível que o retorno ao teatro exigiria uma retomada e adaptação, já que a carreira como cantora solo e os outros projetos nos quais está envolvida trouxeram diferentes desdobramentos e abordagens artísticas. No entanto, é uma opção que pode ser explorada caso surja o interesse e o desejo de se envolver novamente com a atuação.

As várias facetas de sua carreira artística, desde cantora solo até apresentadora e outros projetos, demonstram a sua versatilidade e habilidade em se adaptar a diferentes contextos. Cada experiência vivida ao longo da carreira contribui para enriquecer a sua arte e oferece novas perspectivas que podem ser exploradas de diferentes maneiras.

Independentemente de qual caminho você escolha seguir, a diversidade de aprendizados e habilidades que você acumulou ao longo da sua carreira certamente tornará suas performances ainda mais especiais e autênticas. Seja como cantora, atriz ou em qualquer outra forma de expressão artística, a sua trajetória é inspiradora e representa uma jornada de crescimento e descobertas na música e nas artes em geral. Continue buscando a sua verdade e compartilhando a sua paixão pela música com o mundo!

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