A atriz Gabriella Di Grecco, conhecida por interpretar a vilã em “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu” da Disney, está abrindo novos caminhos em sua carreira artística. Além de atuar, Gabriella anunciou recentemente sua incursão no mundo da composição musical, trazendo sua criatividade e talento também para esse novo universo. Com um convite para integrar o corpo de compositores da Warner Chappell, uma das principais editoras musicais do mundo, a artista embarcou com entusiasmo nessa nova oportunidade.
A Warner Chappell, braço de composição do Warner Music Group, oferece a Gabriella a chance de colaborar com compositores já consagrados no ramo, como os profissionais do 48k Estúdio, responsáveis por produzir sucessos para artistas renomados, incluindo Michel Teló e Whindersson. Com uma formação musical influenciada pelo jazz e rock, a artista começou a compor para si mesma, refletindo sua estética, gostos e pensamentos em suas criações musicais. Agora, como compositora para outros artistas, ela se vê imersa em um processo criativo de mergulhar na mente e no universo de diferentes personalidades, traduzindo suas essências em forma de poesia e som.
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Para Gabriella, há semelhanças marcantes entre sua nova jornada como compositora e sua carreira no audiovisual. Assim como um intérprete precisa se desprender de si mesmo para dar vida a personagens com universos próprios, ela agora tem a oportunidade de dar vida e contar outras histórias através da música. Enquanto isso, os fãs de “O Coro” podem aguardar ansiosos pela segunda temporada da obra de Miguel Falabella, que já teve suas gravações concluídas e está prevista para estrear ainda no segundo semestre deste ano!
Como foi o processo de transição da carreira de atriz para compositora musical?
Eu vejo o meu processo como uma expansão de carreira, na verdade. Minha carreira de atriz continua acontecendo, mas dessa vez, com um leque maior de possibilidades dentro da arte. A vida sempre me disse isso: “Gabi, você sabe que não gosta de fazer uma coisa só, né?” e resolvi me abrir pra isso. É lindo porque a arte se complementa em todos os seus setores. Sempre gostei provar e experimentar em várias arenas dentro da arte. Não é de hoje que eu faço música, componho, dirijo videoclipes, produzo trabalhos artísticos, etc. Entretanto, esse ano foi o momento que me senti confortável de abrir essas frentes oficialmente na minha vida profissional e pública. Minha maior inspiração pra isso foi o Miguel Falabella. Trabalhamos juntos em O Coro e pude observá-lo de perto. Era incrível vê-lo no set executando as funções de ator, dramaturgo, diretor e show runner. Ali pude ver de perto que era possível ser uma artista polivalente e transitar pelo mundo artístico com liberdade, sucesso e sentindo amor pelo que faz. Existe muita vida nisso.
Quais são as principais influências musicais que você traz para suas composições?
Meu trabalho autoral, que vem sendo desenvolvido tem um tempo já, tem inspirações de muitos artistas. Entre eles: Djavan, Jay Vaquer, Jacob Collier, Taylor Swift, Marisa Monte, Liniker, Daft Punk, Legião Urbana, Grimes, Aurora, Maria Bethânia e muitos outros. Parece que essas influências não se misturam e nem se conversam, mas aí está a beleza da arte e da criatividade, é transmutar o que conhecemos em algo novo. No meu som, busco demais trazer algo novo, mas com o acalanto que só se sente em casa. Nos próximos meses vamos saber mais sobre isso.
Como é colaborar com compositores já estabelecidos da Warner Chappell?
É fantástico. Sou atriz há quase 10 anos e me animei a compor somente na pandemia. Quando me deparei com compositores tão talentosos como a Sabrina Lopes, Bia Marques e Mateus Melo, e me vi compondo com eles para outros artistas, não teve como vivenciar essa experiência em outro lugar que não o de aprendiz. Estou amando aprender e colaborar com gente tão talentosa no universo da música.
Como você descreveria sua estética e estilo musical nas composições que faz para si mesma?
É difícil descrever algo que ainda está em construção porque mudanças e ajustes sempre ocorrem. Mas poderia dizer que, no momento, o que busco com a minha estética são vozes cheias como o Jacob Collier, batida como o Daft Punk, clima etéreo como a Aurora, a melancolia do Jay Vaquer e posso dizer que na letra e poesia, o Djavan me inspira muito. Isso é só uma base. Cada canção tem a sua pegada, tem a sua mensagem e o seu valor.