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Monique Mon: a narradora que conquista as redes sociais com humor único

Conheça a vovó dos personagens que viralizou com vídeos engraçados e sonha com o teatro e uma loja virtual

Publicado em 12/07/2023
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A narradora e autodidata Monique Mon, de 46 anos, tem se destacado nas redes sociais ao compartilhar vídeos hilários em que interpreta a avó de diversos personagens, como Neto, Dante, Isadora, Maria Helena, Isabella e Estherzinha. Conhecida como narradora de vídeos, YouTuber e humorista, Monique viralizou durante a pandemia de 2020, ao produzir conteúdo engraçado da janela de seu apartamento em Lisboa, onde reside há 21 anos. Com seu sotaque baiano e dialeto característico da região nordeste do Brasil, ela conquista cada vez mais seguidores e desperta a curiosidade do público ao se manter no anonimato, mesmo com seus vídeos sendo exibidos em programas de TV e compartilhados por artistas e políticos.

Apesar do sucesso nas redes sociais, Monique já teve seus momentos de incerteza em relação à carreira artística. Após perder suas contas nas redes sociais, chegou a pensar em desistir, mas foi encorajada por amigas, como Michelly X, a continuar. Atualmente, ela reside em Portugal, próximo aos filhos Rodrigo e Sophia, e encontra inspiração na família para criar seus vídeos. Com quase meio milhão de seguidores apenas no Instagram, Monique busca manter-se anônima enquanto busca parcerias e patrocinadores para desenvolver um espetáculo teatral e lançar uma loja virtual, onde poderá oferecer produtos relacionados ao universo de seus personagens, como a famosa Barraca de Tonha (@barracadetonha).

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Com seu humor diferenciado e talento para contar histórias, Monique Mon aspira levar seu trabalho para todo o Brasil e conquistar sua independência financeira por meio de parcerias e do comércio online.

Como surgiu a ideia de criar os vídeos engraçados com os personagens de avó e netos?

Eu desde a adolescentes imitava pessoas na rua a conversar, reunia os amigos para rir com as falas criada por mim. Nesta época não havia internet, então bastava ter movimento na rua para a diversão ser garantida.

Como você desenvolve os personagens e os diálogos dos vídeos? Há alguma inspiração em sua vida real?

Há sim, os nomes por exemplo, são de pessoas que realmente eu conheci ou conheço lá de Sítio Novo, minha terra natal na Bahia. Enquanto ao diálogo, os vídeos me mostram como e com quem dos personagens se encaixam melhor.

Qual foi a sensação de viralizar nas redes sociais durante a pandemia? Como isso mudou sua vida?

Foi bom e ao mesmo tempo ruim, à princípio não queria parecer, mas foi bom mostrar a cara porque pude ajudar famílias com o projeto para Janela Solidária, do qual as pessoas doavam e deixavam alimentos na janela para quem não tivesse o que comer em casa pudesse ir a minha janela recolher. Foram mais de dois anos de campanha, porém, teve o lado ruim, cá em Portugal os vídeos tiveram uma conotação negativa por eu xingar quem estava na rua durante a quarentena. Então, com a exposição da Campanha Solidária toda gente sabia onde morava e passei a sofrer alguns ataques desde apedrejamento da janela, destruição dos alimentos e inclusive físico. Com todos estes desgastes eu não parei, seguir até o fim da pandemia com a sessão de dever cumprido.

Como você lida com o fato de se manter anônima enquanto seus vídeos são compartilhados por diversos artistas e programas de TV?

É um privilégio, sabemos o quando é difícil crescer nas redes sociais e ter essa projeção de forma orgânica é memorável.

Como é conciliar a vida em Portugal com a criação de conteúdo voltado para o público brasileiro?

Aqui em Portugal não tem tanta força criação de conteúdo para a internet se comparando ao Brasil. Somos apenas um pouco mais de 10 milhões enquanto no Brasil mais de 200 milhões, então tenho algumas vantagens inclusive um elo muito forte com a cultura nordestina do qual se faz presente nos meus conteúdos.

Quais são suas principais fontes de inspiração na hora de criar os vídeos?

A qualidade do vídeo é fundamental, os vídeos tendi a seguir uma sequência dos fatos de uma família narrado por Dona Dadá, são vários os personagens: Jorge, Cleiton, Layane, Neto, Dante, Breno, Isabela, Isadora, Maria Helena, Mário Broa, Estherzinha, Alexandre, Alessandro, Dinha, Nega, Angolane …

Você mencionou o desejo de criar um espetáculo teatral. Poderia compartilhar mais detalhes sobre esse projeto?

Sim, tenho um projeto ainda em trâmite com o dramaturgo e diretor Teatral Paulo Atto. Minha vontade é voltar para o teatro, mas não como atriz, a ideia é o seguinte, narrar vídeos ao vivo e com participação da plateia.

Como é a relação com seus filhos e como eles apoiam sua carreira artística?

Meus filhos, Rodrigo e Sophia são o maior incentivador do meu trabalho. Eles são sensíveis e isto faz com que a nossa relação seja harmoniosa, amo.

Quais são seus planos para a loja virtual da Barraca de Tonha? Quais produtos você pretende oferecer?

A loja está em andamento, à princípio estou a trabalhar e a testar o sistema de dropshipping. Os produtos são variados, desde vestiário, casa, electrónico a pets…

Você busca parcerias ou patrocinadores para seus projetos. Como imagina o futuro de sua carreira artística?

Sim, principalmente para os projetos de stand-up. A internet é instável e mesmo sendo uma vitrine é bom aproveitar o êxito nas redes para concretizar como trabalho fora dela. Graças aos vídeos pude participar de um filme na Bahia do diretor Solon Barreto Um Sonho de Cinema, com o elenco Zéu Britto, Maria Menezes e Carlos Betão, todos baianos como eu. Esse é meu papel principal para o futuro, fazer o êxodo da internet para a estrada do mundo.

Acompanhe Monique Mon no Instagram

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