Vai Na Fé

No ar em “Vai Na Fé”, Diego Riques comenta experiência de viver o Professor Gabriel

Ator que estrelou a novela “Joia Rara’, vencedora do Emmy Internacional, retornou a Globo após 10 anos

Publicado em 27/06/2023 22:16
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O talentoso ator Diego Riques acaba de se juntar ao elenco da empolgante novela das 19h, intitulada “Vai Na Fé”, onde interpretará o Professor Gabriel, um novo personagem do núcleo universitário. Sua última participação na emissora foi como o enfermeiro Martin na aclamada novela “Joia Rara”, que inclusive recebeu o prêmio Emmy Internacional. Desde então, Diego tem se dedicado a diversos projetos artísticos, incluindo peças de teatro, atuações em novelas e séries na TV Record, além de ter sido destaque em campanhas publicitárias tanto no Brasil quanto no exterior. A entrada do Professor Gabriel em “Vai Na Fé” promete trazer reviravoltas emocionantes para a história dos personagens Vini (Guthierry Sotero) e Yuri (Jean Paulo Campos). As primeiras cenas com Diego Riques irão ao ar nos próximos capítulos, não deixem de acompanhar!

Diego Riques, com seus 38 anos de idade, iniciou sua carreira artística aos 12 anos como porta-voz mirim do projeto “Defensores da Natureza”, uma iniciativa conjunta do IBAMA e da Rede Globo, ao lado da renomada Xuxa Meneghel. Aos 15 anos, ele estreou em sua primeira peça de teatro profissional, interpretando o noviço Carlos na famosa obra “O Noviço”, escrita por Martins Penna. Sua formação inclui estudos e especializações em várias escolas e cursos de Interpretação e Artes Cênicas, destacando-se seu aprofundamento artístico com Armand Saribekyand pela renomada companhia internacional Théâtre du Soleil, localizada na França. Além de seu talento nas artes, Diego também é formado em Propaganda e Marketing pela ESPM-Rio, mostrando sua versatilidade como publicitário.

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Diego acumula uma vasta experiência no teatro, cinema, televisão e dublagem, participando de mais de dez produções dramáticas nas emissoras Rede Globo e Record. Entre seus trabalhos notáveis estão as novelas “Belíssima”, “Beleza Pura” e “Joia Rara”, um longa-metragem e sete curtas-metragens. Vale destacar sua atuação como Fred em “Iniquidades”, onde contracenou com os renomados atores Leona Cavalli e Ernani Moraes, e seu papel como Veludo em “Navalha na Carne”, uma adaptação da obra de Plínio Marcos com direção de Cininha de Paula. Em 2015, ele emprestou sua voz ao personagem Spartan nas versões brasileiras dos jogos “Halo”, produzidos pela Microsoft. Além disso, Diego tem sido presença marcante em diversas campanhas publicitárias nacionais e internacionais, trabalhando com marcas como Samsung, Santander, Coca-Cola, Veltins, Tic-Tac, Johnson & Johnson, OI, Vivo, Claro, TIM, CNA, entre outras.

Como foi retornar à Rede Globo após 10 anos e entrar para o elenco de “Vai Na Fé”? Qual é a sua expectativa para esse novo trabalho?

É uma sensação muito boa, porque mesmo estando em outras casas durante esse tempo, e sou bastante grato a elas, continuei conectado à Rede Globo de alguma forma. Criamos muitas memórias afetivas lá…É o contato com as equipes de bastidores; andar no icônico carrinho do Projac, que circula transportando os atores; e até mesmo o cheiro dos estúdios, que é bem característico rs.

Voltar agora, como o professor Gabriel, marca uma fase minha em que estou mais maduro como pessoa e profissional. A última vez que estive lá eu tinha menos de 30 anos, e agora já estou com quase 40! rsrs. Estou feliz. A Globo é uma casa.

Conte-nos um pouco sobre o seu personagem, o Professor Gabriel, e como ele vai impactar a história dos personagens Vini e Yuri.

É um personagem que entra na trama com uma função específica de trazer novidades para um dos personagens, e isso vai abrir brechas para novos acontecimentos e movimentar toda a história do casal.

Você iniciou sua carreira artística muito jovem. Como foi a experiência de ser porta-voz mirim do projeto “Defensores da Natureza” ao lado de Xuxa Meneghel?

Foi uma experiência muito especial. Sempre fui fã da Xuxa, e de repente, lá estava eu no programa Xuxa Park, no meio de toda aquela magia. Era muito novinho, mas lembro que tentava fingir normalidade do lado dela rs. Lembro de uma vez que levaram um filhote de leão para participar do quadro. Todos só queriam saber do leão, e eu só queria tirar fotos com a Xuxa rsrs.

Diego Riques (Foto: Lukas Alencar)

Além da atuação, você também é formado em Propaganda e Marketing. Como concilia essas duas áreas e como elas se complementam em sua carreira?

Desde criança, via comerciais na TV e ficava imaginando os bastidores e todo o processo. Algum tempo depois, tive a oportunidade de participar, como ator, de algumas campanhas publicitárias no Brasil e em outros países. Pude ver isso tudo de perto e me encantei. O interesse pela área foi aumentando, até que resolvi estudar Comunicação paralelamente à carreira de ator. Criei uma agência de Marketing Digital, e hoje em dia, conciliar as duas áreas é possível graças à flexibilidade das ferramentas digitais e os trabalhos remotos. Às vezes tenho alguns insights bacanas que consigo aplicar nas duas áreas.

Você acumulou experiências no teatro, cinema, TV e dublagem. Qual dessas áreas é a sua preferida e por quê?

Difícil escolher só uma rsrs. Sou apaixonado pela atuação. Cada lugar tem uma linguagem mais adequada, e os atores precisam fazer adaptações e pequenos ajustes. O teatro é a base de todo ator. Já atuar para a câmera requer uma certa técnica específica, porque envolve outros elementos, como iluminação, sombras, ângulos e enquadramentos. Dublagem é difícil e precisa de muita habilidade e prática. Acho que todo ator deveria experimentar a dublagem, é muito enriquecedora para o trabalho.

Ao longo de sua trajetória, você trabalhou em diversos conteúdos de dramaturgia, tanto na Rede Globo quanto na TV Record. Como foi transitar entre essas duas emissoras e quais foram os desafios enfrentados?

Sempre fui muito bem recebido nas casas por onde passei. Sou muito grato a todas elas. O desafio nas mudanças está sempre nas relações humanas e profissionais. Sempre me preocupo em conhecer as novas equipes, estar atento a cada profissional envolvido e entender as formas de trabalho de cada pessoa. Dou muito valor a um ambiente de trabalho harmonioso e respeitoso.

Diego Riques (Foto: Lukas Alencar)

Além de atuar, você também participou de campanhas publicitárias no Brasil e no exterior. Como é trabalhar nesse meio e quais são as diferenças em relação à atuação em produções audiovisuais?

O meio publicitário é mais corrido. Muitas vezes você participa do casting em um dia e já grava no outro. Geralmente é tudo mais dinâmico, porque os prazos são mais curtos. E tem algumas variáveis que estão sempre no radar das produtoras, como, por exemplo, o  clima. Digamos que uma gravação na praia esteja planejada para amanhã. Se o tempo fecha e começa a chover, é preciso ter um plano B imediato, ou simplesmente perde-se aquela diária de trabalho e há prejuízos.

Quais foram os momentos mais marcantes ou desafiadores em sua carreira até agora?

Foi muito marcante a minha primeira vez em um estúdio de novela da Rede Globo. Era Belíssima, de Silvio de Abreu, e no elenco tinha Fernanda Montenegro, Glória Pires, Claudia Abreu, Irene Ravache…Eu tive cenas com o Tony Ramos e lembro até hoje do frio na barriga antes de entrar em cena rsrs. São momentos desafiadores que nunca vou esquecer.

Como você vê o atual cenário da teledramaturgia brasileira e quais são suas expectativas para o futuro desse meio?

Acho que os meios digitais vieram com força. É muito sedutora a ideia de poder ver uma novela ou série on demand, quando e como quiser, podendo dar uma pausa para ir à cozinha ou ao banheiro rs. Os streamings estão aí proporcionando isso, pois entenderam as necessidades do público, que também foram mudando com o tempo. Acho que é uma tendência que só tende a crescer nos próximos anos.

Diego Riques (Foto: Lukas Alencar)

Quais são seus projetos futuros? Tem algum papel dos sonhos que gostaria de interpretar?

Gostaria de fazer um grande vilão, desses que as pessoas xingam na rua e correm atrás rsrs. Além do desafio que é criar o personagem, acho que ia ser divertido mexer assim com o imaginário do público e provocar reações diversas. Também estou aproveitando a reta final da novela para estudar textos para o teatro.

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