No mês da Consciência Negra, TZ da Coronel fala sobre a falta de valorização dos gêneros urbanos: “honrando a nossa cultura”

TZ da Coronel se consolidou como um dos maiores nomes do trap nacional, com quase 6 milhões de ouvintes e parcerias de sucesso como “Poesia Acústica 13”. No mês da Consciência Negra, o rapper comemora o sucesso do seu trabalho que ultrapassa 1 bilhão de reproduções nas plataformas digitais e fala sobre a importância de valorizar artistas de gêneros urbanos, em sua maioria pretos.

“É triste pensar na desigualdade, mas aos poucos temos mudado essa falta de oportunidade, com vários novos nomes que vem surgindo na cena e honrando a nossa cultura. A galera precisa valorizar mais o som que vem das ruas.”, revela TZ.

Com início nas batalhas de rima, o artista carioca canta as vivências das comunidades. Colocando nas letras a sua verdade, ele enaltece um dos pilares mais importantes na música: a representatividade.

“Viver dentro da favela, com poucas oportunidades, difícil acesso às coisas e toda opressão do estado, é outra realidade, meu sucesso significa que estou no caminho certo, que muitas pessoas se identificam com a minha verdade e vivência”, completa.

Comprovando que rompe barreiras, ele ocupa o ranking dos 10 artistas mais ouvidos da cena urbana, e vem conquistando cada vez mais fãs por onde se apresenta pelo Brasil, dentre eles está Caetano Veloso. Foi por indicação do filho, Zeca, que o cantor e compositor baiano chegou a TZ da Coronel. Um vídeo de Caetano cantando a música de TZ que tocava na rádio do carro circulou pelas redes sociais e ele acabou por citar o rapper na música “Sem Samba Não Dá”.

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