Solta a voz!

Vic Brow fala sobre parceria com Grag Queen e celebra sucessos

Cantora e dubladora que deu voz a trabalhos como “The Last of Us” e “Trolls 2”, lançou recentemente a faixa “Fofoca”

Publicado em 01/06/2023
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A renomada dubladora, conhecida por seu trabalho em grandes produções como “The Last of Us” e “Trolls 2”, Vic Brow, acaba de lançar seu primeiro álbum como cantora. E agora, a artista se prepara para realizar sua primeira apresentação ao vivo, trazendo à vida as músicas de “Ninguém é Tão Ocupado Assim”, em um super show no Teatro Solar de Botafogo, no próximo sábado, 3 de junho. Para tornar a noite ainda mais especial, Vic receberá a participação especial de Clau, a voz do sucesso “Pouca Pausa”.

Com faixas que exploram desde o amor-próprio até a ironia, e culminando em “Bonita Sazonal”, inspirada em um áudio viralizado da artista, a estreia de Vic nos palcos promete contar histórias por meio das 10 faixas do projeto.

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Com apenas 10 anos de idade, Vic Brow recebeu os prêmios de “Melhor Letra”, “Melhor Torcida” e “Melhor Música” no Festival de Música do COEP, realizado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Antes disso, foi premiada duas vezes consecutivas na Feira do Livro de Porto Alegre pelo Habitasul, por conta de duas narrativas publicadas. Além de cantora e compositora, Vic também é dubladora e empresta sua voz a diversos personagens, incluindo a personagem Poppy da série da Netflix “Trolls”, que conta com a direção musical de Justin Timberlake. Sua voz também está presente em faixas de renomados DJs, como DUX (“Tomorrow”) e JØRD (“Miracle”). Em 2021, Vic iniciou sua carreira solo lançando seu primeiro single “EU TÔ BEM (mal)”, seguido por “Máscara”, “Péssima Atriz”, “Terapia de Casual”, “Bonita Sazonal”, cuja letra se tornou viral antes mesmo de ser lançada, compartilhada por mais de 16 mil pessoas no TikTok e Reels, e o recentemente lançado “Tão sem Graça”.

Como você descreveria a sua transição do amor próprio à ironia em sua carreira musical?

Não diria que houve uma transição entre esses momentos. Eles existem simultaneamente e conversam em muitos momentos.

Como foi a sua experiência ao viralizar com o áudio que deu vida ao seu single “Bonita Sazonal” antes mesmo de seu lançamento oficial?

Inesperado. Achei que seria um vídeo muito assistido pelos meus seguidores, mas não imaginava que seria um vídeo viral que trouxesse muito mais visibilidade pro meu perfil. Foi uma grata surpresa.

“Ninguém é Tão Ocupado Assim” é o seu primeiro álbum da carreira como cantora. O que os fãs podem esperar deste álbum em termos de estilo e sonoridade?

Letras bem narrativas, baixo potente e com bastante groove, instrumentos orgânicos a todo vapor e voz sem recurso intenso de autotune.

A faixa “Fofoca” é uma parceria sua com a drag Grag Queen. Como surgiu essa colaboração e qual é a mensagem por trás dessa música?

A minha equipe mostrou a música pra equipe dela. Eu mesma não mostraria a música diretamente pra ela, porque na minha cabeça ela jamais toparia. Quando recebi o sim, fiquei embasbacada e muito contente. Precisava de um feat com culhao suficiente pra sustentar o ORGULHO de ser fofoqueira. A mensagem é normalizar algo que todo mundo faz e às vezes tem vergonha de dizer que faz.

O clipe de “Fofoca” tem como objetivo resgatar memórias afetivas da sua infância. Pode nos contar um pouco mais sobre a inspiração por trás desse clipe?

Coloquei nas referências de clipe as ruas de Bangu, onde meus avós moram. Rua fechada por portões, com senhoras em suas cadeiras de praia sentadas na calçada observando a vida de todo mundo passar.

Além de “Fofoca”, quais são as outras faixas presentes no álbum “Ninguém é Tão Ocupado Assim”? Como você descreveria a variedade de estilos e temas abordados no álbum?

Todos os singles que lancei na minha carreira até então. Descreveria como experimental e divertido. Porque no fim foi um grande compilado dos meus primeiros escritos musicais.

Com o lançamento do seu álbum, você encerra uma sequência de lançamentos de mais de um ano. Como você avalia essa fase da sua carreira e o que podemos esperar para o futuro?

Um mix de alívio por apresentar algo concreto pro mundo e saber que sou capaz de apresentar um show 100% meu e não cover + ansiedade de entender como é essa rotina artística de show, público, imprensa. Eu espero muito sucesso hahaha

Além da sua carreira musical, você também é dubladora e empresta sua voz a diversos personagens, como a Poppy da série “Trolls”. Como você concilia essas duas vertentes artísticas?

É bem difícil de conciliar, mas eu dou meu jeito pra não deixar ninguém na mão. Em São Paulo eu vivo a vida de popstar compositora, no Rio eu vivo a vida de estúdio de dublagem. Ponte aérea já virou rotina.

Com apenas 10 anos de idade, você já foi premiada no Festival de Música do COEP e na Feira do Livro de Porto Alegre. Como essas experiências influenciaram a sua carreira musical?

Receber valor por uma obra que eu fiz quando criança trouxe um ar afetivo em produzir artisticamente. Com certeza me aproximou mais do ato de escrever e criar, porque eu tive a prova viva desde cedo que, apesar de difícil, existe possibilidade de ser reconhecido por sua arte, seja ela qual for.

Quais são os seus próximos passos após o lançamento do álbum “Ninguém é Tão Ocupado Assim”? Há planos para uma turnê musical ou novos projetos em mente?

Vamos fazer meu primeiro show na minha cidade natal, Rio de Janeiro. A ideia é entender quem pelo Brasil consome meu som e estudar as possibilidades de colocar o álbum na estrada.

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